Cisaltina Martins: “Somos aquilo que vivemos”

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Cisaltina Martins

No ano em que celebra o seu 80.º aniversário, Cisaltina Martins publica a sua terceira obra. Brisas de Mar e Montanha é uma coletânea de poemas que, como se de uma viagem se tratasse, nos transportam pelas vivências e memórias da sua autora. Cofundadora do Grupo Coral da Horta, do Teatro de Giz, do IAIC – Cooperativa de Cultura e Informação e da Associação “O Alvião”, tem sido uma verdadeira ativista cultural.

Tribuna das Ilhas (TI) – A publicação deste livro surge no ano em que completa o seu 80.º aniversário. Foi um presente de aniversário que deu a si própria?
Cisaltina Martins (CM) – Não, de modo algum. Se fosse uma prenda para mim, continuaria na gaveta. A dádiva é para o público, ainda que seja eu a colher a satisfação do resultado.
Publico os meus livros a expensas minhas sem apoios nem subsídios e o “lucro” que mais me agrada receber é quando alguém me diz que se identifica com o que escrevo, que se emociona, que aquilo também é para si.
Pergunta-me porquê aos 80 anos. Porque é “urgente” vencer a inércia e cumprir o objetivo a que me propus de pôr cá fora mais um livro antes dessa data.

TI – O livro arranca com alguns poemas já publicados nas suas duas obras anteriores. O que motivou a inclusão destes, e não outros, nesta nova coletânea?
CM – Incluir neste livro poemas já publicados foi uma forma de recuperar os textos mais significativos de Poemas de Basalto e Solidão, cuja edição se encontra esgotada. Não havendo intenção de fazer uma reedição, entendi ser oportuno fazer uma coletânea a que juntei alguns poemas inéditos que estavam guardados.

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