CPCJ no combate aos Maus Tratos na Infância

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Durante o mês de abril a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Horta associou-se à comemoração do Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância.

O abuso das crianças, ou seja, a violência sob todas as formas, pode causar graves prejuízos no seu desenvolvimento, com repercussões a longo prazo. É essencial entender as suas ramificações não só como pais, mas como sociedade, para preveni-lo, detectá-lo e, por fim, eliminá-lo em todas suas formas.

A prevenção é a chave para acabar com o abuso das crianças. Nesse sentido, a CPCJ preparou um programa de sensibilização que se apresentou como capaz de prevenir o abuso, abordando a problemática através de um ciclo de cinema, realizado na manhã de hoje, na Escola Básica e Integrada António José D’Ávila, direccionado às turmas do 5.º e 6.º ano.

Estes filmes educativos apresentados às crianças são especialmente eficazes para abordar a problemática de uma forma “descontraída” passando, no entanto, a mensagem pretendida.

Segundo Vítor Reis, presidente da CPCJ, “ajudá-los, fazê-los entender o que é isto dos Maus Tratos e de como devem reagir perante uma situação de possível negligência por parte dos educadores e dos responsáveis por eles” é o principal objetivo da CPCJ. “Tem que haver uma compreensão de ambas as partes, dos cuidadores e das crianças, que por vezes são obrigadas a serem adultos antes do tempo” disse.

Reis revelou ainda que “infelizmente vão existindo algumas denúncias de Maus Tratos porque a conjuntura atual faz com que a maior parte das crianças sofram crescendo, e quando se sofre crescendo, podemos ser os possíveis agressores no futuro”.

“Quando se trata de Maus Tratos com alguma gravidade, acompanhamos de imediato e conduzimos às entidades competentes, nomeadamente Ministério Público e tribunais, no sentido de nos podermos apoiar neles, também, para resolver o problema destas crianças, o mais depressa possível” não esquecendo que “a parte psicológica neste tipo de casos é o mais importante, é essencial a criança ser acompanhada nesse sentido quando sofre de maus tratos” explicou.

O responsável pela CPCJ contou ao Tribuna das Ilhas estar surpreendido com as crianças: “tivemos a ver o vídeo que nem sequer tinha legendas e vi que eles perceberam o que estava ali a ser representado, a parte má da situação, de gravidade e de maus tatos, e depois as soluções, eu percebi que eles entenderam o que foi ali mostrado”.

 

Para finalizar a visita foi com entusiasmo que as crianças formaram um laço humano, caracterizando o Laço Azul que representa o símbolo dos Maus Tratos na Infância.

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