Dados do INE desmentem Vasco Cordeiro

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O deputado do PSD/Açores António Vasco Viveiros afirmou hoje que os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre as Contas Regionais “desmentem” as declarações do Presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, sobre a evolução da economia açoriana.

“Nos últimos três anos, segundo os dados do INE, os Açores divergiram do país e da União Europeia. Enquanto que o PIB da Região cresceu anualmente, em média, 2,06% entre 2016 e 2018, Portugal registou um crescimento de 2,6% no mesmo período e a União Europeia cresceu 2,2%. Estes dados desmentem as recentes afirmações de Vasco Cordeiro”, disse o social-democrata.

Segundo o parlamentar, “estes valores desmentem Vasco Cordeiro, que tinha dito que os Açores tinham registado um ‘crescimento médio de 2,5 por cento nos últimos três anos, enquanto o país registara uma média de crescimento de 2,1 por cento’”.

“Os números são claros e mostram que a Região se afastou da União Europeia. Em 2008, o PIB per capita dos Açores representava 72,5% da média europeia. Dez anos depois, em 2018, representa apenas 67,8%. Apesar dos Açores serem a região do país – e de entre todas as regiões ultraperiféricas – que recebe mais apoios europeus por habitante, continuam a divergir da Europa”, sublinhou.

Para António Vasco Viveiros, “são dados muito preocupantes, pois revelam que os Açores foram a região do país que menos cresceu em 2017 (apenas 1,7%) e registou, em 2018, um crescimento inferior ao país”.

“Quanto ao rendimento bruto disponível por habitante, que desde 2005 era superior nos Açores relação ao valor nacional, em 2016 o cenário inverteu-se, passando a ser menor. Ou seja, até este facto, usado repetidamente na propaganda do Governo Regional e do Partido Socialista, cai por terra”, frisou.

O deputado social-democrata acrescentou que “estes dados da economia regional, vistos em conjunto com os indicadores negativos na educação, saúde, pobreza e uma taxa de desemprego superior à nacional, comprovam o falhanço das políticas públicas e a absoluta necessidade de uma alternativa política na governação”.

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