Descongelamento das carreiras – Docentes manifestam-se em frente ao Parlamento dos Açores

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Vários professores açorianos juntaram-se mais uma vez junto à porta da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, desta vez para exigir o descongelamento das carreiras.
De acordo com os docentes os “professores açorianos são os únicos que ainda não sabem com o que poderão contar relativamente à recuperação do tempo de serviço congelado na altura da Troika”.

“Estamos aqui para apelar ao Partido Socialista e ao Governo dos Açores para que se destaquem de forma clara e evidente do Governo Nacional e do PS Nacional e que apliquem aquilo que aplicaram em 2008, e bem, em que os professores, como os restantes funcionários públicos recuperaram o tempo de serviço congelado de 2005 a 2007”, disse Hildeberto Peixoto, porta-voz do grupo de professores das ilhas do Triângulo que esta terça-feira se manifestou em frente ao Parlamento Açoriano.
Segundo o representante dos professores, os docentes açorianos estão “disposto a negociar o faseamento”, reforçando que o “importante é que recuperem o tempo de serviço que efetivamente trabalharam”, afirmou.
Os professores lembram que é importante que até à aprovação do Orçamento da Região para 2019, “os professores saibam com o que podem contar”, considerou Hildeberto Peixoto, salientando que “os professores são os únicos funcionários da Administração Pública Regio-nal que neste momento não sabem o que lhes vai acontecer”, disse.
“Neste momento consideramos que no país somos os únicos professores que ainda não sabem com o que efetivamente podem contar e pensamos que isso não é correto, não é justo e nem dignifica a classe”, sustentou o docente.
No entender de Hildeberto Peixoto as “condições estão reunidas” e não se trata de uma questão financeira uma vez que “o presidente do governo já disse que os Açores são a Região do país mais saudável financeiramente. Todos os partidos da oposição, incluindo o Partido Socialista consideram que o tempo de serviço é para ser recuperado, embora nunca tenha dito que seja os sete anos, mas esperamos que seja esse o caminho e que a decisão do governo venha ao encontro das reivindicações dos professores”, defendeu.
“Se não chegarmos a uma solução que vá de encontro das reivindicações dos professores a luta é para continuar, em todas as ilhas, em todas as escolas, onde for necessário”, garantiu ainda o docente.
Entretanto o Governo mantém a sua posição, de que na região será adotada a solução que for encontrada a nível nacional para o descongelamento de carreiras.

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