Dia da Região – Governo homenageia quatro personalidades e entidades faialenses

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O arquipélago celebrou o Dia da Região Autónoma dos Açores com uma sessão solene onde foram homenageados três personalidades e uma instituição faialense.
Victor Dores, João Carlos Pinheiro, Lúcia Elnora Nóia e a Cooperativa Agrícola Lacticínios do Faial estão entre as 23 personalidades, cinco das quais a título póstumo, e 15 entidades distinguidas em 2018.

A Sessão Solene do Dia da Região Autónoma Açores, que este ano decorreu na Madalena do Pico, ficou assinalada pela imposição de 38 Insígnias Honoríficas a 23 personalidades e 15 entidades, entre as quais quatro faialenses.
As Insígnias Açorianas, foram aprovadas em 2002 e visam distinguir os cidadãos e as pessoas coletivas que se notabilizarem por méritos pessoais ou institucionais, atos, feitos cívicos ou por serviços prestados à Região e foram aprovadas por unanimidade pelo parlamento regional.
Este ano, Vitor Dores foi distinguido com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento que visa distinguir os atos ou a conduta de excecional relevância de cidadãos que valorizem e prestigiem a Região no País ou no estrangeiro, que contribuam para a expansão da cultura açoriana ou para o conhecimento dos Açores e da sua história ou que se distingam pelo seu mérito literário, científico, artístico ou desportivo.
Receberam também esta insígnia Albino Gomes (a título póstumo), Francisco Macedo (a título póstumo), João Machado, John Carlos Martins, José Martins Garcia (a título póstumo), Luís Alves, Maria Monteiro de Freitas, Maria Teodora de Borba, Mário T Cabral (a título póstumo) e Regina da Cunha.
Também os faialenses João Pinheiro e Lúcia Elnora Nóia foram homenageados nesta sessão com a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico destinada a agraciar aqueles que, em resultado de uma compreensão nítida dos deveres cívicos, contribuíram, de modo relevante, para os serviços à comunidade, nomeadamente nas áreas de ação social e cultural.
Foram ainda agraciados com esta insígnia Ana Paula da Costa, Armindo S. Miguel, Almanaque do Camponez, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ilha do Corvo, Casa dos Açores do Estado do Rio Grande do Sul, Casa dos Açores do Rio de Janeiro, Casa dos Açores de Santa Catarina, Casa dos Açores de São Paulo, Casa de Repouso João Inácio de Sousa, Casa de Saúde do Espírito Santo – Irmãs Hospitaleiras, Confederação Operária Terceirense, Delegação da Cruz Vermelha de Angra do Heroísmo, Jornal O Dever, Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico e a Sociedade Filarmónica Liberdade Lajense.
Por fim, a Cooperativa Agrícola Lacticínios do Faial foi homenageada com a Insígnia Autonómica de Mérito Industrial, Comercial e Agrícola destinada a agraciar aqueles que, tendo desenvolvido a sua atuação nas áreas industrial, comercial ou agrícola, se destacaram por relevantes serviços para o seu desenvolvimento ou por excecionais méritos na sua atuação.
Com esta insígnia foram ainda homenageados José Carvalho, José Melo e Basílio Simões & Irmãos, Lda.
No seu discurso, o Presidente do Governo dos Açores, saudou os agraciados com as Insígnias Honoríficas Açorianas “pelos seus percursos e contributos para o nosso desenvolvimento e para a nossa afirmação como Povo”.
“Este é, também, o dia em que celebramos a nossa Autonomia porque, efetivamente, ela foi, e é, bem para além da artificialidade da retórica ou das querelas, a expressão política e institucional que, resultando da tensão criadora de diversas perspetivas e propostas, tem sido capaz de responder, em concreto, às legítimas ambições de progresso e desenvolvimento do Povo Açoriano”, afirmou Vasco Cordeiro.
Durante o a sua intervenção, o governante salientou que durante este ano “os mais diversos setores de atividade económica deram sinais evidentes e consistentes de uma recuperação há muito ambicionada, há muito esperada”, especialmente a nível do emprego.
“Ao nível do Emprego, no primeiro trimestre deste ano, atingimos 15 trimestres sucessivos com descidas homólogas da taxa de desemprego”, acrescentando que “no que respeita à criação de riqueza na nossa Região, os dados oficiais, embora provisórios, indicam que, em 2017, os Açores ultrapassaram a fasquia dos quatro mil milhões de euros de riqueza produzida num só ano”.
No entanto, o Presidente do Governo lamentou que apesar de os Açores estarem a fazer “um caminho intenso, consistente, efetivo e verificável de recuperação e crescimento económicos”, “em algumas áreas da nossa economia, os sinais de recuperação não são tão intensos quanto nós gostaríamos”, referindo-se “aos casos do preço do leite pago aos nossos agricultores ou ao rendimento que os nossos pescadores retiram da sua atividade”.
Para o Presidente do Executivo Regional, “mais do que um motivo de satisfação, o caminho percorrido e, sobretudo, os resultados alcançados, naquilo que têm de recuperação, de melhoria e de crescimento, constituem para nós um poderoso incentivo para, comprovado o mérito global do trajeto que temos delineado, corrigir o que se impõe corrigir, melhorar o que já está a ser bem feito e fazer o que ainda falta fazer”.
A concluir, o Presidente sublinhou que “os Açores que teremos nas próximas décadas depende de todos e de cada um, do modo como cada Açoriano, na sua esfera de atuação quotidiana, dá o seu melhor para que, com o esforço e o empenho de todos, possamos cumprir a missão de deixarmos às gerações dos nossos filhos uma Região ainda melhor do que aquela que hoje temos”.

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