Editorial

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Passos importantes foram dados da nossa ilha na passada semana. Quartel do Carmo, monte da Guia e Espalamaca são agora património nosso, património que nós temos valorizar, que é nossa obrigação preservar e dar a conhecer a todos os que cá vivem que todos os que cá vêm.
O facto do Governo da República ter entendido em boa hora passar este património para as mãos da Câmara Municipal da Horta é de ressalvar.
O caminho é longo, o percurso será difícil pois tratam-se de três situações que carecem de uma intervenção profunda, morosa e dispendiosa até que possam cumprir a sua verdadeira missão.
O primeiro passo está dado agora é arregaçar as mangas e trabalhar. Agora não há desculpas… depois de por várias vezes estes imóveis terem estado à venda em hasta pública finalmente os faialenses conseguiram ver concretizadas as suas reivindicações.
A implementação do projeto Costa Segura também ele com ponto de partida o Faial é algo que também nos parece muito pertinente que importa destacar. Mais uma vez foi o Faial a ilha escolhida para se falar e implementar medidas relacionadas com o mar. Afinal… se pensarmos no editorial da semana passada, este facto veio confirmar o que disse. O Faial importa!
Outro acontecimento de relevo está relacionado com o facto do Centro Social e Paroquial da freguesia das Angústias ter cedido parte das suas instalações para que Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da ilha do Faial consiga levar a cabo dois dos seus projetos de inclusão.
Tratasse da igreja católica a cumprir a sua verdadeira essência a respeitar as questões sociais de olhar para elas de outro modo.
Numa época em que se apregoa e se defende uma sociedade inclusiva, ver uma instituição tão poderosa com a igreja católica a trabalhar de mãos dadas com instituições de cariz social é algo que nos deve orgulhar e que nos deve deixar de coração cheio.
Não sei se por estarmos tão próximo do Natal, mas todas estas iniciativas solidárias não conseguem passar despercebidas, é bom que assim seja.
É bom que as pessoas vejam e tenham noção de tudo o que é feito por tanta gente com espírito abnegatorio e solidário… tenho pena é que este espírito de ajuda não se mantenha por todo o ano.
Afinal de contas, as pessoas com deficiência, as crianças que não têm uma família e todas as pessoas que precisam da nossa ajuda, precisam todos os dias e não só no Natal.

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