“Este não é um livro científico, nem de divulgação de conhecimentos náuticos ou do domínio da construção naval – ou de qualquer outra especialidade desta área do saber […]” assume, logo no preâmbulo, o seu autor. Como exemplarmente se sintetiza na contracapa do livro, “este livro fala de lanchas, correntes e marés, de manobras e mestres e de outras figuras do Canal, incluindo tripulantes e personagens ligadas ao serviço daquelas, nos portos e fora deles, mas também das duras viagens de transporte de doentes, por vezes entre São Jorge e Terceira, ou da extração de tripulantes doentes de navios desembarcados para tratamento hospitalar na Horta; e ainda das viagens de abastecimento às populações e de transporte de sinistrados de crises telúricas passadas. Refere-se, também, à deslocação de figuras de Estado no Canal, à atividade visionária dos gestores das Lanchas do Pico, que anteviram o sucesso das atuais ligações entre as ilhas do Triângulo, e alude às dificuldades de comunicação que, durante muitos anos, tornaram as ligações na Fronteira e fora dela autênticas odisseias, sobretudo em tempo de inverno. Daí o tributo merecido e prestado através desta obra aos tripulantes das Lanchas e Figuras do Canal, cuja abnegação e heroísmo tantos ficaram devedores.”
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