Encontros Filosóficos – E depois da maioridade?

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A última edição dos Encontros Filosóficos, cujo encerramento decorreu no passado sábado, marca o 18.º aniversário deste evento, que ao longo do tempo se tem afirmado cada vez mais como uma imagem de marca da Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA). No ano em que atingem a “maioridade”, os Encontros provam a sua importância não apenas para a comunidade escolar mas para os faialenses em geral, com a associação de entidades do sector económico, que surgem pela primeira vez como patrocinadoras do evento, que até agora tinha na autarquia o seu único parceiro.

Tribuna das Ilhas esteve à conversa com o presidente do Conselho Executivo da ESMA, Eugénio Leal, que falou sobre o caminho até agora percorrido e dos desafios que agora se colocam aos Encontros Filosóficos.

 
Quando se realizaram pela primeira vez, há 18 anos, os Encontros Filosóficos começaram por desenvolver-se dentro do grupo da Filosofia, para tratar assuntos transversais a todas as disciplinas. Com o passar do tempo, foram evoluindo, e extravasando os muros da escola. A cada edição concretizada, este evento aproximava-se cada vez mais da comunidade em geral e, consequentemente, a sua visibilidade aumentava. Dezoito anos volvidos, os Encontros são uma das meninas dos olhos da ESMA.

Para Eugénio Leal, a pertinência dos temas e a presença de convidados de peso foram sempre alguns dos factores que contribuíram para o sucesso dos Encontros Filosóficos: “este ano reflectimos sobre a Educação através das Artes, mas também já se trataram temas como a Ciência, a Cidadania, quando participou o Professor Laborinho Lúcio, na altura em que era Ministro da República… Houve uma fase de debates de natureza política, por onde passaram figuras como o Dr. Mário Soares, por exemplo”, recorda.

Numa altura em que os Encontros atingem a “maioridade”, por assim dizer, o presidente do conselho executivo da ESMA não duvida de que, cada vez mais, este evento deve assentar em três pilares: “os alunos, os professores – desta escola e de outras – e a sociedade. Será sempre nestas três vertentes que os Encontros se desenvolverão”, entende.

O tema para os Encontros Filosóficos é escolhido no início do ano, pela equipa designada pelo Conselho Executivo para organizar o evento. Depois, há que escolher e contactar os conferencistas. Neste aspecto, Eugénio Leal revela que há uma preocupação central: “fazemos o possível por rentabilizar ao máximo a presença dos conferencistas”, revela. Para tal, estes desenvolvem durante os Encontros várias oficinas, tanto para alunos como professores. “Este ano, os trabalhos nas oficinas foram muito interessantes”, considera o presidente do Conselho Executivo. blank

Leia a reportagem completa na edição impressa do Tribuna das Ilhas de 13.05.2011, ou subscreva a assinatura digital do seu semanário

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