“É um fármaco que é extraordinariamente barato e muito usado, quem tem alergias conhece bem, existem dezenas de genéricos disponíveis e estamos a falar de um medicamento que, em termos de custo, é mesmo barato”, afirmou o especialista, adiantando que também os efeitos adversos são “conhecidos”.
“O efeito adverso, que tem mais a ver com perturbações do sono e do estado de humor, é conhecido há muito tempo, não é um efeito grave e é perfeitamente reversível em três dias. Para este tipo de população, em ambiente hospitalar, não é um efeito que seja comparativamente a outros fármacos relevante”, salientou.
A equipa de especialistas prepara-se também para fazer o registo na plataforma da Agência Europeia do Medicamento por forma a que “os outros países saibam”.
“Há apenas uma referência de um grupo chinês que sugeriu o reposicionamento deste fármaco, mas até agora não há nenhum ensaio numa perspetiva global a ser feito e queremos comunicar a intenção de fazer”, concluiu.
Com um financiamento de 30 mil euros, este é um dos 66 projetos apoiados pela linha de financiamento ‘RESEARCH 4 COVID-19’, que visa responder às necessidades do Serviço Nacional de Saúde.