Formação é o investimento mais importante nas pescas, afirma Diretor Regional

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O Diretor Regional das Pescas afirmou que o “investimento principal no setor das pescas é o que é feito nas pessoas”, frisando que “todos devem estar cientes de que a formação é um investimento”.

Luís Rodrigues falava domingo, em Rabo de Peixe, no final dos cursos de preparação para arrais de pesca e arrais de pesca local com competências de Mestrança, para gestão da companha na faina.

Os cursos, que abrangeram cerca de três dezenas de formandos (22 em arrais de pesca local e seis em arrais de pesca), foram ajustados ao horário de trabalho dos pescadores de Rabo de Peixe.

“Muitos dos formandos iniciaram a sua formação há dois anos, com cursos de escolarização que lhes permitiram completar a escolaridade obrigatória, e puderam, assim, tornar-se mestres de embarcação, com averbamento em cédula marítima”, salientou o Diretor Regional.

Nesse sentido, frisou que, “graças à formação, puderam pôr fim às autorizações de embarque provisórias, que os colocavam numa situação laboral mais precária”.

Luís Rodrigues afirmou estar perante “uma nova geração de pescadores, escolarizados e profissionalizados, mais capacitados para enfrentar os desafios que o setor enfrenta”, acrescentando que isso “é um motivo de orgulho”.

Alguns dos formandos são filhos de armadores, pelo que, ao adquirirem a carta de Mestre, permitem que os pais passem à reforma, continuando eles a atividade da pesca.

O Diretor Regional salientou que o Governo dos Açores investiu este ano “mais de 250 mil euros em formação”, referindo que o Executivo “está determinado em dar continuidade a esta aposta”.

“A atividade da pesca está a mudar nos Açores e isso é visível”, afirmou, acrescentando que, em 2019, “mais de um milhar de marítimos beneficiaram de atividades formativas” promovidas pelo Governo Regional.

Segurança e salvaguarda da vida no mar, comunicações e sustentabilidade da pesca foram algumas das matérias desenvolvidas no âmbito das atividades formativas dirigidas ao setor.

Luís Rodrigues destacou ainda a importância da valorização do pescado, com enfâse “na qualidade, e não na quantidade”, considerando que a atividade da pesca e as comunidades piscatórias “saem valorizadas se existir um setor mais capacitado”.

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