Gala de Encerramento da Cidade do Vinho na Madalena

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Realizou-se no passado sábado, no auditório da Madalena, na ilha do Pico, a gala de encerramento da Cidade do Vinho. Para além da presença de centenas de convidados e de importantes individualidades do sector, esta gala contou também com a apresentação do vinho comemorativo da Madalena, Cidade do Vinho.

A Madalena acolheu, no passado sábado, a Gala de Encerramento da Cidade do Vinho, que reuniu centenas de convidados no Auditório daquela localidade, terminando com chave de ouro este certame, que, ao longo do último ano, projetou a vitivinicultura e o turismo madalenenses, de forma incontornável.
Numa cerimónia transmitida pela RTP-Açores, que reuniu muitos convidados e importantes individualidades do setor no concelho, o Município da Madalena despediu-se do galardão conquistado com o lançamento do vinho comemorativo da Madalena, Cidade do Vinho.
A gala, para além deste momento simbólico que foi a apresentação do vinho comemorativo da Madalena, Cidade do Vinho, contou com a passagem do testemunho à nova Cidade Europeia do Vinho 2018, Torres Vedras/ Alenquer. Ao longo do serão cultural subiram ainda ao palco diversos grupos locais, como os Ronda das Nove e a Orquestra do Centro de Formação Artística, numa atuação conjunta com o Coro Madalena, tendo o certame terminado com a entrega de lembranças aos municípios presentes e parceiros, seguida da chamarrita.
Para José António Soares, presidente da Câmara Municipal da Madalena “abriu-se um novo ciclo na história da Madalena”, acrescentando na sua intervenção que “ao longo do último ano, o concelho afirmou-se além-fronteiras como terra de vinha e de vinhos, dignificando nas múltiplas iniciativas dinamizadas, este setor, por excelência, o mais importante da economia local”.
Segundo o autarca “todo este esforço permitiu à Madalena afirmar-se como região vínica de excelência e conquistar uma visibilidade, sem precedentes, culminando na conquista de novos mercados e revolucionando, por completo, o setor vitivinícola na ilha do Pico”, fazendo votos para que este, “potencial não se esfume na euforia do momento. E que, aqui e agora, com perseverança, se estabeleçam os alicerces do futuro, honrando o nosso passado.”

Governo dos Açores desafia produtores de vinho a apostarem numa estratégia focada na qualidade
Marcando presença nesta cerimónia, o Secretário Regional da Agricultura e Florestas desafiou os produtores de vinho a apostarem numa estratégia que esteja focada na qualidade, salientando que a vitivinicultura nos Açores é “um setor vivo, pujante, premiado e com boas perspetivas de crescimento”.
De acordo com João Ponte, que falava nesta gala de encerramento da ‘Cidade do Vinho 2017’, só “produzindo vinhos distintos, diferenciados dos que já existem no mercado, através de uma estratégia que não submeta a qualidade aos ditames da quantidade, será possível ganhar e fidelizar novos clientes, conquistar novos mercados e aumentar as exportações e o volume de negócios”, afirmou.
Para o governante açoriano, a crescente projeção e qualidade dos vinhos dos Açores resultam de vários fatores, desde logo a disponibilização de apoios públicos, da ordem dos 19 milhões de euros, para a reconversão e reestruturação das vinhas (VITIS), o apoio à capacidade de inovação dos viticultores, sem esquecer o papel da Comissão Vitivinícola Regional dos Açores (CVR) e do Laboratório Regional de Enologia.
Segundo o Secretário Regional “este dinamismo tem atraído cada vez mais investidores, há novos produtores, novos enólogos de referência e gente muito qualificada”, destacando que os bons resultados obtidos até agora resultam também da parceria que tem existido entre entidades públicas e produtores privados.
João Ponte salientou que este “novo ciclo de desenvolvimento económico”, gerado pela vinha e pelo vinho, tem sido gerador de riqueza e de novos postos de trabalho, pelo que deve servir de motivação para se prosseguir.
Além da aposta na exportação e na procura de novos mercados, o Secretário Regional defendeu ainda a necessidade dos vinhos dos Açores apostarem cada vez mais na certificação, “algo essencial para credibilizar e valorizar a produção” no arquipélago.
Adiantou, ainda, que se estima que, no âmbito do Programa de Apoio à Reconversão e Reestruturação da Vinha (VITIS) a Região alcance este ano a meta de 1.000 hectares de área de vinha apta para a produção de vinho certificado.
Na sua intervenção, destacou também que o dinamismo em torno da vinha e do vinho, essencialmente na ilha do Pico, tem permitido dinamizar outras áreas de atividade, tais como o enoturismo. “Em 2017, face a 2016, o número de dormidas no Pico cresceu 9,4%, mas, mais importante do que isso, os proveitos totais aumentaram mais de 11% neste período, o que quer dizer mais riqueza criada nesta ilha no último ano”, afirmou Ponte.
Relativamente ao evento ‘Madalena do Pico, Cidade do Vinho 2017’, o governante considerou que se tratou de um evento que contribuiu para notabilizar o concelho, a ilha e os Açores e que a dinâmica criada não se extinguirá.

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