Governo quer dinheiro de apoios na tesouraria das empresas até ao fim do mês

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O ministro da Economia afirmou hoje que a grande preocupação do Governo, em interação com a banca, é fazer com que o dinheiro dos apoios chegue à tesouraria das empresas até ao fim deste mês.Pedro Siza Vieira assumiu este objetivo em conferência de imprensa, em São Bento, após reuniões entre o primeiro-ministro, António Costa, e as confederações patronais e sindicais sobre as condições para o relançamento da economia portuguesa depois de ultrapassada a atual fase de crise sanitária provocada pela convid-19.

Confrontado com as críticas feitas duas horas antes pelo presidente da CIP, António Saraiva, de que os apoios do Estado ainda não chegaram às empresas, o titular da pasta da Economia contrapôs que esses apoios “têm estado a fluir de forma muito intensa”.

“O esforço que temos feito, quer pelo lado do Governo, quer na interação que temos com o sistema bancário, é de assegurar que o dinheiro chega à tesouraria das empresas a tempo do cumprimento dos compromissos no final deste mês de abril. Esse é o nosso objetivo e é para isso que temos estado a tentar mobilizar o mais possível o sistema bancário”, frisou,

De acordo com o ministro de Estado e da Economia, até ao presente momento, o acesso ao regime de lay-off simplificado tem registado “uma adesão muito significativa por parte de todas as empresas” e houve já o lançamento de várias linhas de crédito, “umas geridas diretamente pelo Turismo de Portugal e que estão a ser muito acedida por microempresas do setor turístico”.

Em relação a este último conjunto de linhas de crédito já autorizadas por Bruxelas, o ministro de Estado e da Economia referiu que “já houve pedidos de crédito e operações aprovadas no valor de 430 milhões de euros”.

“Julgo que nos próximos dias esse dinheiro começará a chegar à tesouraria das empresas”, completou.

Interrogado sobre a forma como vai decorrer o processo de abertura económica em termos de setores de atividade, Pedro Siza Vieira abordou esta questão ainda de forma genérica e disse que terá de existir primeiro “uma avaliação de risco”, designadamente no que concerne a aspetos como eventual concentração de público, ou à capacidade de adaptação dos espaços de trabalho e de consumo “ás condições acrescidas de saúde, segurança e higiene que serão exigidas”.

Pedro Siza Vieira reafirmou que uma das missões será a de “construir o conjunto de condições para que se possa sair de casa de forma segura” a partir do momento em que as medidas de restrição à circulação e atividade começarem a ser progressivamente levantadas.

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