Inquérito mostra que grande maioria dos participantes no ATR 2015 quer voltar

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Realizada em maio último na ilha do Faial, a segunda edição do Azores Trail Run (ATR) contou a participação de 451 atletas, divididos entre as duas provas do evento – Faial Costa a Costa e Trilho dos 10 Vulcões -, que percorreram os trilhos da ilha.

Destes, cerca de 225 preencheram um inquérito distribuído pela organização da prova, com o objetivo de perceber a avaliação dos atletas não apenas do evento desportivo mas de várias outras variáveis, como o acesso à ilha ou as condições de alojamento.

Os resultados deste inquérito, agora compilados pela organização, são bastante positivos, já que 97% dos participantes assinalou a intenção de voltar ao Faial e 77% manifestou uma opinião “Muito Boa” em relação aos Açores enquanto destino turístico. A grande maioria dos inquiridos (66%) ficou mais tempo na Faial com o objetivo de fazer turismo.

Grande parte dos participantes (64%) já tinha estado nos Açores e 49% já tinha visitado o Faial, presumindo-se assim que a experiência positiva em visitas anteriores tenha pesado na decisão de voltar. Apenas  12% dos participantes tinha marcado presença em edições anteriores do ATR.

Quanto à prova, 82% dos inquiridos classificaram a organização como “Muito Boa”, 17% como “Boa” e apenas 1% como “Razoável”. 85% classificou os trilhos do Faial como “Muito Bons”.

Um aspeto confirmado por este inquérito foi a mobilidade de visitantes no Triângulo, já que 85% dos inquiridos aproveitou a viagem para conhecer a ilha do Pico e 36% foi até São Jorge.

Apesar de em número bastante inferior, existiram também participantes que aproveitaram a prova para conhecer outras ilhas da Região.

Apesar da satisfação com o destino, foram vários os inquiridos a apontar o elevado custo das passagens aéreas como um ponto negativo. A média do custo das viagens dos participantes no inquérito foi cerca de 200 euros, tendo a grande maioria viajado na SATA. Apesar da maior parte dos participantes (62%) ter feito um voo direto até ao Faial, foram vários os que tiveram de fazer escalas em outras ilhas da Região, nomeadamente São Miguel e Terceira.

Este tipo de viagens é, também, planeado com muita antecedência. A maioria dos inquiridos (54%) comprou o seu bilhete de avião com uma antecedência de 3 a 6 meses.

Perceber o impacto da presença de quase meio milhar de turistas na economia da ilha era um dos objetivos do inquérito. Uma das questões pedia que os atletas apontassem uma média de gastos diários, excluindo alojamento e viagens.

 A maioria dos inquiridos (46%) gastou, em média, 50 euros por dia enquanto esteve no Faial. Uma vez que a maior parte (45%) escolheu um regime Bed&Breakfast para alojamento, deduz-se que a maior fatia destes gastos tenha sido direcionada para o setor da Restauração.

A avaliação geral dos inquiridos nas aréas “Transportes Aéreos”, “Transfers”, “Alojamento” e “Restauração” centrou-se no “Bom”.

Um fator importante a ter em conta é o facto de que a esmagadora maioria dos atletas não residentes na ilha não ter viajado sozinha, tendo trazido, pelo menos, um acompanhante.

Quanto ao perfil dos participantes, a maioria são homens, entre os 40 e 55 anos, licenciados ou com o ensino secundário completo, trabalhadores dependentes e que auferem um rendimento mensal entre os mil e dois mil euros.

No que diz respeito ao trail running, 59% dos participantes no inquérito encontra-se num nível intermédio da modalidade.

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