As eleições do passado dia 30 de janeiro resultaram numa maioria absoluta do Partido Socialista que deixa António Costa e os militantes socialistas muito satisfeitos, como é natural. Mas não são os únicos. Outros manifestam entusiasticamente a sua satisfação, deixando antever muito do que será o futuro próximo.
As confederações patronais vieram logo aplaudir, dizendo que agora podem avançar medidas como a redução da taxa social única paga pelas empresas para compensar a subida do salário mínimo. Aplaudem o facto de o PS estar agora livre das garras da geringonça, podendo assim dar “incentivos fiscais” (leia-se borlas fiscais) às empresas.
As agências de rating juntam-se à festa e celebram o facto de as alterações à legislação laboral exigidas pelos partidos de esquerda deixarem de estar em cima da mesa. Sempre o trabalho e os trabalhadores, que são vistos, pelo capital financeiro, como o grande empecilho ao desenvolvimento.
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