A proposta de lei apresentada pelo PAN ao Orçamento de Estado que previa a possibilidade de atribuição de uma licença para pessoas que sofrem de dores graves e incapacitantes durante o período menstrual até três dias e medicamente atestada por meio de declaração de estabelecimento hospitalar, ou centro de saúde gerou um controverso debate na sociedade civil.
Pode dizer-se que passou a primeira barreira do tabu que existe, ainda, sobre o tema, olhado de forma conservadora por parte da sociedade em geral e, em particular, por uma boa parcela dos actores políticos, conforme ficou demostrado em debate parlamentar durante o qual alguns conceitos se mostraram ainda confusos, passíveis de serem deformados e até instrumentalizados entre risotas, gracejos e termos melindrosos mais típicos de meninos de liceu confrontados com um tema constrangedor do que de deputados.
O tema levou a peleia de palavras e arremesso de estereótipos, o que demostra uma impreparação para debater a matéria de forma séria e minimamente científica.
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