Masterclass para Maestros “superou expetativas”

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A 1ª Masterclass para maestros, organizado pela Sociedade Filarmónica Unânime Praiense (SFUP), terminou com o concerto de encerramento no Teatro Faialense, no passado domingo, dia 21 de fevereiro.
A  Masterclass oi conduzida pelo Capitão-Tenente e Chefe da Banda da Força Armada, Délio Gonçalves, maestro que deu formação aos 12 participantes e quatro ouvintes, que na noite de domingo dirigiram, cada um, uma peça escolhida pelos próprios.  Os maestros participantes, provenientes da ilha do Faial, Pico, São Jorge, Graciosa, São Miguel e de Portugal Continental, tiveram ao seu dispor uma banda de apoio composta pelos músicos da filarmónica anfitriã e ainda por músicas de duas bandas  do Pico.
A Masterclass foi repartida em duas sessões, a primeira entre 6 a 8 de novembro e a segunda decorreu entre 19 e 21 de fevereiro culminando com o concerto de encerramento.
 José Manuel Rosa, Presidente da direção da SFUP, explicou que quando lançaram as inscrições a aceitação foi muito boa sendo que terminaram as inscrições ainda antes da data prevista.
Délio Gonçalves, maestro formador, fez um balanço “muito positivo” da formação, não só pela adesão dos maestros mas também por toda a envolvência de todos os músicos, de diversas filarmónicas e das mais diversas ilhas.
O Chefe da Banda da Armada explicou que na primeira sessão desta formação o trabalho foi mais centrado em aspetos técnicos “ em aspetos da realização da técnica do movimento, do conhecimento da partitura que cada um acabou por dirigir e a resolução dos problemas na direção e no contato artístico e musical com grupos mais pequenos”. 
Na segunda sessão o trabalho incidiu sobre a interpretação da musical, aliando assim, a técnica à interpretação indo à “procura de um resultado melhor”, realçou. 
A 1ª Masteclass terminou com o concerto, onde os maestros participantes puderam pôr à prova os conhecimentos adquiridos e expô-los ao público, mas o maestro formador salientou que “ a formação sem continuidade não serve de nada” e manteve o discurso na abertura do concerto final. O chefe da banda da armada reforçou a ideia de que “ as formações servem para iniciar potenciais maestros e para proporcionar aos mais experientes o contato com as novas técnicas e novas linguagens para que construam o seu próprio caminho” e sublinha é fundamental para qualquer maestro e músico complementar a sua formação.
Délio Gonçalves disse que esta formação “superou as expetativas”, no sentido que “eu conhecendo a realidade e dificuldade da insularidade presumi erradamente que se tornaria difícil que os eventuais interessados estando distantes participassem”, no entanto refere que o saldo final foi muito positivo. 

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