Mónica e Luís percorriam, no final dos anos 90 e após a viragem do milénio, a cidade da Horta como os mais jovens ardinas da cidade. Acabariam por ser, localmente, dos últimos desta profissão que o desenrolar da história quase fez desparecer por completo.
Os pregões que ecoavam pelas ruas desapareceram. O jornal porta a porta perdeu fulgor. A circulação de informação faz-se cada vez mais no silêncio das plataformas digitais que, há pelo menos uma década, desafiam a sustentabilidade da imprensa, particularmente a local e regional.
Muito antes de se colocarem estes desafios, e quando a Faial tinha dois jornais diários em funcionamento, Mónica e Luís andavam pela cidade da Horta a ajudar o pai, António Alvernaz. No verão de 1997, ela com doze anos e ele com nove, iniciaram a sua experiência profissional no já extinto Correio da Horta: eram os mais jovens ardinas da Cidade Mar.
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