Moradores de Pedro Miguel afetados pela Instalação de linha elétrica

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A colocação de uma nova linha eletrica na freguesia de Pedro Miguel tem afetado os seus moradores devido à aproximação com as moradias.

Neste contexto, os deputados do PSD/Açores eleitos pelo Faial estão preocupados com a situação e questionaram no dia de ontem, o Governo Regional sobre a instalação desta linha eléctrica, que no seu entender, “está a afetar os moradores da localidade, pois não teve em devida conta a proximidade das habitações, não seguindo assim os cuidados devidos”, revela o deputado Jorge Costa Pereira.

“A colocação da linha da EDA–Empresa de Eletricidade dos Açores, feita através de uma outra empresa, passa, em alguns pontos, a cerca de 20 metros de algumas moradias. E os moradores afetados foram surpreendidos pelas obras, não lhes tendo sido sequer solicitada autorização para a referida instalação”, refere, o deputado laranja no requerimento enviado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA).

De acordo com Costa Pereira, “nem a Junta de Freguesia de Pedro Miguel, nem a própria Câmara Municipal da Horta terão tido conhecimento do traçado da nova linha eléctrica”, afirma.

No requerimento entregue à ALRAA o deputado social-democrata questiona ainda o Governo sobre a voltagem desta linha. “O que queremos saber se é de alta ou média tensão”, adianta.

Jorge Costa Pereira defendeu também, que “é sempre preciso ter em conta os potenciais efeitos negativos para a saúde humana da proximidade às moradias por este tipo de linhas”, que no seu entender “parece não ter sido acautelado pela EDA”, lembrando a este respeito, as “experiências negativas de litígios com moradores afetados pela colocação imposta e imprudente de linhas elétricas”, disse.

No requerimento, os deputados do PSD/Açores querem saber “porque não foram solicitados pareceres prévios à Junta de Freguesia de Pedro Miguel e à Câmara Municipal da Horta”, e questionam se a EDA “está sensível e disponível para rever o traçado em implementação, afastando-o das moradias afetadas”, concluem.

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