Moradores descontentes com prédio de apartamentos em construção da rua Advogado Graça

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A última reunião da Assembleia Municipal, que decorreu na passada sexta-feira, ficou marcada pela intervenção de alguns munícipes, moradores na Rua Advogado Graça, freguesia da Matriz, descontentes com o processo de construção de um prédio de apartamentos naquela rua, que receiam não estar a respeitar algumas directrizes do PDM.

Falando pelos moradores, Teresa Simas frisou que estes se sentem “prejudicados”, tanto em termos da sua qualidade de vida como no valor das suas propriedades, pela construção iniciada em 2003 pelas empresas Ensul e CVF, e que, mais de 7 anos depois, ainda não está terminada.

Os moradores querem saber se a área de implantação dos prédios está de acordo com o estabelecido no PDM, e também se a altura dos mesmos não ultrapassa a altura máxima aí definida. Os moradores duvidam também se a obra prevê o número de parques de estacionamento legalmente impostos por moradia, e querem saber onde vão ser construídas as fossas cépticas.

Teresa Simas lembrou ainda os deputados municipais e os membros da vereação presentes de que a obra começou sem estar afixada placa de licenciamento.

Em resposta, a vereadora Alzira Silva garantiu apenas que “todas as construções são fiscalizadas e obedecem à legislação”. No entanto, na impossibilidade de responder à maioria das questões colocadas pela munícipe, Alzira Silva informou-a de que a autarquia irá responder por escrito às suas dúvidas.

Laurénio Tavares, presidente da Junta de Freguesia da Matriz, lembrou  que esta obra tem sido “um processo atribulado”, e sugeriu que a autarquia fizesse uma vistoria actual à obra, “para assegurar que o empreiteiro não está a desvirtuar o que a CMH aprovou”.

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