1. Pela mão do Professor Machado Pires, na disciplina de História da Cultura Portuguesa, li o magnífico e ainda atual ensaio de Eduardo Lourenço “O Labirinto da Saudade – Psicanálise mítica do destino português.”
De uma forma brilhante aquele autor faz uma viagem pelo nosso passado coletivo procurando entender as dinâmicas que nos construíram como povo e como nação independente. Uma nação marginal, edificada no extremo ocidental do mundo conhecido, uma espécie de finisterra, ocupada por um povo que se sente não só protegido desde o seu rebelde ato fundacional, mas também predestinado.