Os portugueses estão menos pessimistas sobre economia nacional, revela o Eurobarómetro

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Uma maioria dos portugueses (54%) continua a julgar “má” a situação económica nacional, mas Portugal é o Estado-membro da UE onde se registou uma evolução mais positiva no último ano e onde há mais otimismo para o próximo.O inquérito “Eurobarómetro” hoje divulgado pela Comissão Europeia revela que, face à primavera de 2019, as perceções sobre a situação da economia nacional deterioraram-se em 16 países e apenas melhoraram em sete, surgindo Portugal à cabeça neste segundo grupo, com uma variação positiva de sete pontos percentuais.

Há um ano eram 61% os portugueses que consideravam a situação “má” e apenas 37% “boa”, contra 54% de avaliações negativas e 44% positivas atualmente (2% não sabem ou não respondem).

Em média, no conjunto da UE a perceção sobre o estado da economia nacional em cada Estado-membro regrediu, e atualmente são apenas 47% os europeus que a avaliam de forma positiva e 50% os que a classificam como “má” (contra 47% na primavera passada).

O inquérito revela que persistem grandes diferenças entre os Estados-membros, sendo enorme o fosso entre as opiniões positivas sobre o estado da economia entre os países que se encontram nos extremos da lista: no Luxemburgo, são 93% os cidadãos que a julgam boa, enquanto na Grécia são somente 8%.

Este “Eurobarómetro” também mostra que os portugueses estão igualmente muito mais otimistas do que a média dos europeus sobre as expectativas para os próximos meses, com um terço (34%) dos inquiridos em Portugal a ‘antecipar’ que a situação económica no país vai melhorar nos próximo meses, uma vez mais o valor mais elevado da UE e significativamente acima da média comunitária, de 11%.

No mesmo sentido, aproximadamente um terço dos portugueses (31%) acredita que a situação do emprego no país vai melhorar no futuro próximo, de novo o valor mais elevado da União, cuja média se queda pelos 21%.

Em Portugal, o inquérito, encomendado pela Comissão Europeia, foi conduzido entre 15 e 26 de novembro de 2019, tendo sido entrevistadas 1.003 pessoas.

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