“Ah! Ovo que deixei bicado e quente.
Vazio de mim, no mar,
E que ainda hoje deve boiar – ardente Ilha!
E que ainda hoje deve lá estar!”
Vitorino Nemésio, “O canário de oiro”, O Bicho Harmonioso, 1938
Saímos da ilha, mas a ilha não saiu de nós. Ela navega dentro de nós e em nós deixou uma memória indelével e retroativa. Território de magia, beleza, sedução e mistério, a ilha é o nosso microcosmo de referência, o nosso roteiro sentimental e afetivo, a nossa lembrança em carne viva. Por isso ela será sempre o nosso regresso a casa, o nosso retorno às origens.
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