Paulo Estevão alerta para forte dependência do Orçamento Regional em relação a financiamento externo

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Coube à representação parlamentar do PPM a primeira intervenção final no debate do Plano e Orçamento da Região para 2013, que está a decorrer na Horta. No seu estilo muito próprio, Paulo Estevão acusou o PS de ter governado nós últimos anos com a única preocupação de se “aparafusar ao poder”: “o resultado de tudo isto foi uma orgia de cimento e a construção de uma administração regional babilónica ao serviço do partido governamental. Partido e administração regional fundiram-se ao melhor estilo dos regimes corporativos e não democráticos”, disse.

Sobre a situação atual da Região, Estevão destacou a dívida da Saúde, de 1100 milhões de euros, que representa um terço da dívida nacional do setor.

O deputado do PPM entende que o “drama” dos documentos orientadores é o facto das receitas próprias da Região só representarem “40% do orçamento”. “A moral da História é que se a Ângela Merkel conseguir mesmo dar cabo da União Europeia e o Vítor Gaspar fizer o mesmo ao que resta da economia portuguesa, a nossa situação tornar-se-á insustentável”, disse.

Outra crítica vai para a atenção deste Plano às ilhas de Coesão, que viram grandes cortes no investimento em 2013. Sobre estas, Estevão diz que ficam “a pão e água”, dedicando especial atenção ao Corvo e à Graciosa: “para o Corvo, o Governo contempla uma redução de 53% do orçamento, algo que cheira a uma espécie de castigo por se terem atrevido a eleger um deputado do PPM. A Graciosa também leva para casa uma redução de 30% para aprender a não ser desmancha-prazeres no roteiro das épicas vitórias socialista”, ironizou.

 

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