PCP defende aumento do salário mínimo

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Aníbal Pires, líder do PCP Açores, defende que “o salário médio dos trabalhadores açorianos deverá convergir com o salário médio dos trabalhadores do continente”. 
Na conferência de imprensa realizada segunda-feira, 7 de abril, no Centro de Trabalho António Duarte, na Horta, a direção da Organização da Região Autónoma dos Açores (DORAA) do PCP, defendeu que “independentemente do aumento que possa haver em termos de salário mínimo nacional, há aqui uma necessidade, imperativa, de aumentar o diferencial de 5% para 7.5%, isto é, um aumento de 2.5% no acréscimo regional ao salario mínimo nacional, porque de outra forma, não se consegue a convergência da média salarial dos trabalhadores da Região e do Continente”. 
O Presidente Comunista mencionou ainda que, o PCP pretende a revogação de algumas normas implementadas no orçamento regional, entre elas, o trabalho extraordinário e o aumento do complemento ao salário mínimo no arquipélago. 
Aníbal Pires, acusou ainda o PS de estar amarrado às politicas do PSD e do CDS que “tornaram permanentes os cortes nos salários e pensões demonstra que estamos perante uma tentativa deliberada e intencional de condenar os portugueses à pobreza e à exploração de forma duradoura” 
Na sua intervenção acusou o Governo Regional de procurar “disfarçar” o facto dos açorianos serem “vitimas de austeridade, do desemprego e do agravamento das condições de vida. Aos mais de 20 mil desempregados oficiais, somam-se mais de 20 mil pessoas em situações de subemprego ou indisponibilidade laboral, dando-nos uma visão estarrecedora dos efeitos das politicas de austeridade sobre a economia da Região”, acrescentou. 
“O Governo Regional continua a insistir em medidas conjunturais e casuísticas recusando-se a tomar medidas estruturais de combate à génese da crise,” frisou. 
O PCP aponta que “o rumo para a recuperação da economia dos Açores passa pela melhoria do poder de compra dos açorianos e pela afirmação de um mercado interno dinâmico.” 
O PCP Açores adiantou que vai “ solicitar ao Governo Regional esclarecimentos sobre a inclusão, nos requisitos gerais de admissão de pessoal à administração pública, da idade maxima de 30 anos.” 
Referindo-se às eleições para o Parlamento Europeu do próximo dia 25 de maio, o PCP destacou a importância da participação de todos os cidadãos neste ato eleitoral, tendo em conta o impacto que o seu resultado terá sobre o futuro dos Açores.”

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