PSD/Açores considera “essencial” manter taxas de cofinanciamento europeu em 85%

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O deputado do PSD/Açores António Almeida considerou hoje “essencial” que o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 da União Europeia (UE) mantenha as taxas de cofinanciamento europeu em 85%, tendo apelado ao Governo da República para que reconheça essa necessidade.

“Manter as taxas de cofinanciamento europeu em 85% é essencial numa economia sem recursos financeiros próprios para atingir objetivos exigentes. Também as dotações do FEDER e do FSE não podem reduzir-se quando os Açores estão longe de garantir as infraestruturas públicas que permitam às pessoas e às empresas açorianas reduzir custos e melhorar a sua competitividade, bem como qualificar os recursos humanos para estarem tecnologicamente à dimensão dos desafios da economia e da sociedade açoriana numa economia global imparável”, disse o social-democrata.

O parlamentar, que falava na Assembleia Legislativa dos Açores, salientou que o próximo Quadro Financeiro Plurianual europeu “deve merecer o entendimento do Governo da República, quer no processo negocial com as instituições europeias quer, posteriormente, no quadro da afetação das verbas da UE, que reconheça essa necessidade dos Açores”.

“Os Açores, enquanto fronteira da União Europeia com o continente americano, necessitam de recursos financeiros que minimizem os custos logísticos, de marketing e de colocação de produtos e serviços nos mercados norte-americano e canadiano, mas principalmente de dotar as empresas açorianas dos financiamentos, estes sim cofinanciados em 85%, para inovarem e conquistarem mercados externos com produtos verdadeiramente inovadores e de valor acrescentado”, frisou.

António Almeida acrescentou que “o argumento mais forte e mais atual, para um efetivo reforço das dotações financeiras da União Europeia para os Açores, é o argumento   ambiental, transversal a todos os setores da atividade económica, mas também na vivência social nas nossas ilhas”.

“O próximo Quadro Comunitário de Apoio deve ajudar a preparar os Açores para a sua valorização na produção agrícola, agroindustrial, pescas e turismo, com capacidade de ‘exportar’ a sua imagem através de produtos e serviços com elevado valor, bem remunerados pelo mercado e por consumidores esclarecidos, sempre que possível através da internacionalização que o próprio turismo já ajudou a construir e que os instrumentos da União Europeia devem agora qualificar”, afirmou.

O deputado social-democrata referiu ainda que cabe ao Governo Regional “assumir uma participação negocial ativa junto do Governo da República, reportando os resultados ao parlamento dos Açores a cada momento dessas negociações e no diálogo empenhado com as instituições da UE”.

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