Segundo Jaime Vieira, “são cada vez mais os armadores forçados a varar as suas embarcações, uma vez que alguns dos principais mercados para exportação do pescado açoriano – Espanha, Itália ou Estados Unidos – estão encerrados devido à pandemia”.
“Esta situação fez com que o valor do peixe vendido em primeira venda na lota baixasse 80 por cento. Isto leva a que os armadores, principalmente os palangreiros, desistam de ir ao mar, pois o que ganham com venda do pescado não cobre as despesas”, sublinhou.
O social-democrata defendeu também que o apoio excecional “deve ser automaticamente renovado” para o mês de maio, de modo a garantir que os pescadores “não tenham de esperar muito tempo por essa ajuda”.
“Os pescadores açorianos vivem diariamente com dois tipos de medo: o medo de poderem ser contaminados com a COVID-19 e o medo de não terem rendimento para pôr pão na mesa da família”, salientou.
Jaime Vieira apelou ainda ao Governo Regional para que “tome mais medidas preventivas para salvaguardar a saúde dos pescadores dada a realidade laboral destes, em que o risco de contágio é maior do que noutras profissões”.