PSD Faial quer criar uma Região Económica que valorize as especificidades de cada ilha

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No âmbito da pré-campanha para as eleições legislativas regionais a candidatura do PSD pelo círculo eleitoral do Faial visitou segunda-feira, 17 de Setembro, algumas empresas na Zona Industrial da Horta.
No final da visita que se inseriu no projecto que o PSD Faial tem desenvolvido desde o início da legislatura e denominado “Mais Perto dos Faialenses” Costa Pereira disse aos jornalistas que “a nossa proposta para a área do empresariado e para o desenvolvimento económico da nossa ilha e dos Açores baseia-se em trazer uma nova visão e tentativa de solução para os problemas da economia açoriana, e isso tem a ver com a criação de uma região económica que procure encontrar e evidenciar a aquela que é a vocação produtiva de cada ilha”.

“Cada ilha, com as suas especificidades próprias, tem que contribuir para uma economia que se quer regional” – refere Jorge Costa Pereira, que vai mais longe ao afirmar, “não faz sentido que nesta ilha se importe salsa do continente… é algo que, pura e simplesmente não faz sentido, e quem diz estas pequenas coisas diz outras do género”.

O cabeça de lista pelo círculo eleitoral do Faial entende que, uma das soluções pode passar por “criar um mercado interno que contribua para a activação do sector produtivo que gere novas oportunidades de emprego, naquilo que chamamos de “círculo virtuoso” que achamos ser possível implementar nos Açores”.

Os sociais-democratas entendem ainda que para implementar este círculo é preciso ter como parceiras as entidades privadas.

Jorge Costa Pereira teceu duras críticas ao Executivo e ao partido que o sustenta, “constatamos que após estes anos de governação, em que teve à sua disposição cerca de 25 mil milhões de euros, o PS não melhorou a situação do emprego nos Açores, pelo contrário, vemos que nos Açores não há economia, há uma grande dependência de apoios públicos e o emprego atingiu níveis mínimos, sendo que o desemprego atinge cerca de 20 mil açorianos, dos quais cerca de 40% são jovens. Estes dados preocupam-nos e revelam bem o fracasso da política que tem sido desenvolvida nos Açores até aqui”. 

 

 

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