Reciclagem – Horta inicia separação de metais

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A partir desta semana, a Central de Triagem da Horta vai passar a fazer separação e enfardamento de metais, para encaminhar para unidades de valorização no exterior, à semelhança do que já acontece com a maior parte dos restantes resíduos sólidos urbanos. Para tal, foi necessário adquirir um separador electromagnético e uma prensa de metais, investimento que ascendeu aos 85 mil euros, e foi suportado pela Câmara Municipal da Horta, com a colaboração da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar. Na manhã de ontem, a autarquia conduziu os órgãos de comunicação social numa visita guiada na Central de Triagem, onde foi possível ver os novos equipamentos em funcionamento.

Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal aproveitou para fazer um balanço do trabalho desenvolvido no município na área da separação de resíduos sólidos urbanos, desde que esta se iniciou, em 1999. Dos vários momentos importantes no percurso até agora desenvolvido, João Castro salientou a adesão à Sociedade Ponto Verde, em 2004, ano em que se deu o arranque da exportação de papel e cartão, o início da separação do vidro, em 2005, e o arranque da separação dos plásticos, em 2007. “Orgulha-nos que, no conjunto das entidades aderentes à Sociedade Ponto Verde, estejamos sempre entre as que mais recolhem e separam os seus resíduos”, referiu.

O autarca destacou ainda as várias acções no âmbito da formação e educação ambiental, não apenas junto dos mais novos mas da sociedade em geral, de que são exemplos os cursos de compostagem doméstica que têm vindo a ser promovidos pela Câmara Municipal da Horta, bem como os “Dias Verdes”.

Para incentivar a população a reciclar cada vez mais, a autarquia investiu mais de 70 mil euros em novos ecopontos e contentores. De acordo com João Castro, neste momento o Faial dispõe de 60 ecopontos, o que representa um rácio de 243 habitantes por ecoponto, “um número claramente superior à referência adoptada pela maioria das autarquias do país”. O autarca destacou que para este esforço de reciclagem muito têm contribuído também os hotéis e o comércio local.

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João Castro lembrou também que nem só de resíduos sólidos urbanos vive a reciclagem no Faial. A autarquia também recolhe e reencaminha pilhar para reciclagem, tinteiros, toners, baterias, medicamentos, óleos usados, pneus e resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos.

“No final deste ano esperamos ter recolhido cerca de 241 toneladas de papel e cartão, 153 toneladas de vidro e 41 toneladas de plástico”, referiu.

 

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