“[…] [P]ois quando os reis tinham, como de adivinhar, e escutar as necessidades dos povos, isso lhes dava revelação em seus descuidos; mas quando se ordena aos povos que exponham seus males, e o remédio a eles, só para desatendê-los com o silêncio, parece que a culpabilidade dos ministros é tão solene, que enche toda a esfera da sua responsabilidade, e ainda esta transborda: nada há mais escandaloso do que mandar às Juntas Gerais que falem e não as escutar […]”. Encontramos este excerto na primeira Consulta da Junta Geral do Distrito da Horta, datada de 1843, documento agora acessível ao público na obra que dá título a este texto (p. 51). Os relatórios produzidos pelas Juntas Gerais e pelo Governo Civil da Horta ao longo do século XIX traçam um retrato detalhado da situação do distrito, constituindo documentos fundamentais para o conhecimento da sociedade insular neste período, em particular a faialense.
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