Escrevendo no melhor vernáculo, numa escrita salpicada de evocação nostálgica, Jorge Diniz acaba de dar à estampa Salpicos (edição de autor, 2019), colectânea de crónicas publicadas, desde os anos 80 do século passado até à actualidade, em jornais, revistas e outras publicações. São 276 páginas de bem carpinteiradas narrativas retrospectivas, envoltas em atmosferas familiares e afectivas, que resultam de memórias evocadas e de experiências profundamente vividas e intimamente sentidas pelo autor.
Accionando os retroactivos da memória e os dispositivos do flashback, Jorge Diniz revisita pessoas, lugares e acontecimentos que povoam o seu imaginário. Isto é, revisitação empreendida à geografia sentimental, afectiva e humana da terra que lhe deu berço, a ilha do Faial, mas também à ilha do Pico.
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