Semear Abraços e vivências – Professora Rosa Leal apresenta mais um projeto intergeracional

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O“Semear Abraços e vivências” é o nome do novo projeto intergeracional da Educadora de Infância Rosa Leal.
O projeto envolve a turma B do jardim de Infância da Escola Básica e Integrada da Vista Alegre e os utentes do Centro de Dia da Conceição e pretende aproximar as gerações através da partilha de saberes e experiências.

A Educadora de Infância Rosa Leal, apresentou na tarde da passada segunda-feira, o Centro de Dia da Conceição o seu novo projeto intergeracional.
Conhecida pelos projetos intergeracionais que promove na ilha do Faial desde 2002 e pela sua dinâmica, a boa disposição de Rosa Leal é contagiante. Desde o mais pequeno ao mais velho, do mais simpático ao mais “teimoso” ela consegue fazer rir qualquer um.
Foi isso mesmo que aconteceu durante a apresentação do seu projeto mais recente. A educadora de Infância acompanhada pelos seus alunos, através de uma pequena representação teatral, de várias danças e canções, proporcionou uma tarde muito divertida e bastante animada aos utentes do Centro de Dia da Conceição.
“Semear abraços e vivências”, pretende ser um encontro de gerações que junta as 13 crianças da turma B do Jardim de Infância da Vista Alegre e os 20 utentes do Centro de dia da freguesia da Conceição, revelou ao Tribuna das Ilhas a Educadora de Infância.
Segundo Rosa Leal, este projeto tem em vista “aproximar as várias gerações” através da partilha de saberes e experiências.
“Valorizar a história e a cultura das brincadeiras das gerações anteriores, proporcionará o desenvolvimento físico, social e corporal, das crianças”, explicou Rosa Leal ao Tribuna das Ilhas, salientando que este “é um projeto do coração, onde juntos, vivemos emoções e muitos abraços”.
Na ocasião, a pedagoga realçou “a diferença entre o velho e o idoso”, defendendo que estes “podem ter os mesmos anos de vida, no entanto, o coração e a mente, são totalmente diferentes”, disse.
Para Rosa Leal, este “foi um dia de festa onde todos saíram mais felizes e com muita vontade de fazer descobertas e partilhar”, garantindo que animação se vai manter ao longo do ano letivo, “nas atividades que serão desenvolvidas em contexto de sala e noutros locais, tendo em conta as áreas de conteúdo”, frisou.
Sobre o projeto a Educadora deu ainda a conhecer que para além da partilha de experiência, o projeto pretende também, estimular valores como o respeito, a amizade e a solidariedade, dar a conhecer passado e presente às gerações envolvidas, dar a conhecer espaços que retratam a vivência dos nossos antepassados e recolher todas as vivências para ficarem registadas, numa brochura, através da parceria que o projeto tem com a Assembleia Regional dos Açores.
Neste projeto, Rosa Real, adianta que serão trabalhados “temas como os brinquedos, as canções, jogos, lengalengas /poesias, nas várias sessões mensais, que decorrerão na escola e no centro de dia da APADIF”.
“Pretendemos elaborar uma recolha intergeracional de um património passado, que é também presente, para que não se apague estas vivências e abraços”. “Gostaríamos de visitar a casa etnográfica de Pedro Miguel onde os idosos explicariam as suas vivências, porque este nível etário aprende muito de forma concreta, vendo e questionando”, avançou à nossa reportagem.
Semear abraços e vivências integra ainda o festival de sopas, que inclui o “desfile de moda do baú”, que se realiza no dia 26 de janeiro na sede do SOS Conceição em que os modelos são os idosos, as crianças e os pais que estão envolvidos neste projeto.
O seu encerramento está marcado para o dia 15 de maio, data em que se assinala o Dia da Família, que será animado com folclore pelos alunos do Jardim de Infância de São Caetano.
Neste projeto, Rosa Leal conta com a colaboração da Câmara Municipal da Horta (CMH), da Assembleia Legislativa Regional, da Junta de freguesia da Conceição, do SOS Conceição, dos pais, do Centro de dia da Conceição, da APADIF, do Jardim de Infância de São Caetano e outras instituições.
Presente na apresentação do “Semear, abraços e vivências” esteve o Presidente da CMH.
José Leonardo Silva, defendeu que o Município “tem tido na questão social uma presença muito relevante” salientando que “às vezes com pouco se pode dar muito. Basta um sorriso, um aperto de mão, um abraço. Estes pequenos gestos ajudam os outros a ter um dia bom a crescer”, afirmou.
Para o autarca estes projetos têm “grande importância a nível social”, uma vez que juntam várias gerações.
Dirigindo-se a Rosa Leal, o presidente afirmou que “quando nós gostamos daquilo que fazemos há tempo para tudo, até para desenvolvermos projetos, como por exemplo este”.
“A professora Rosa durante o seu ano letivo tem muita coisa para fazer, mas conseguiu um tempo para por de pé este projeto” reforçou José Leonardo Silva, considerando que “penso que é um projeto que tem grande alcance de âmbito social, no sentido de dar aos outros aquilo que nós temos”, frisou.

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