A literatura portuguesa, sobretudo desde o século XIX até aos nossos dias, regista a existência de não poucos médicos escritores, uns sob pseudónimo (Júlio Dinis, 1839-1871, que se chamava Joaquim Guilherme Gomes Coelho), Miguel Torga (1907-1995, cujo verdadeiro nome era Adolfo Correia da Rocha), e outros que, assumindo os seus verdadeiros nomes, deixaram de exercer medicina em determinadas alturas das suas vidas para se dedicarem à literatura a tempo inteiro: Garcia Monteiro (1859-1913), Júlio Dantas (1876-1962), Jaime Cortesão (1884-1960), Fernando Namora (1919-1989), António Lobo Antunes (1942 – ), entre outros.
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