Teatro de Giz estreia nova peça esta noite

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O Teatro de Giz volta a subir ao palco do Teatro Faialense esta noite, a partir das 21h30, para apresentar a sua mais recente peça, Antes de Começar, protagonizada por César Lima e Maria Miguel. A encenação do texto da autoria de Almada Negreiros está a cargo de Lia Goulart e Flávia de Carvalho. Tribuna das Ilhas esteve à conversa com as encenadoras, que destacam a permeabilidade da peça a vários tipos de público, “dos 10 aos 100”, bem como a forma como ela pode convidar o espetador à reflexão, funcionando como “um espelho de alma”.

Foi no Bar do Teatro que fomos encontrar as encenadoras da nova peça do Teatro de Giz. A minutos de entrar num dos últimos ensaios antes da estreia, a faialense Lia Goulart e a lisboeta Flávia de Carvalho partilham um bule de chá e ideias acerca deste Antes de Começar, a que têm dedicado muito tempo e atenção nos últimos meses. Cúmplices, conhecem-se “de outros carnavais”, como se costuma dizer. Encontraram-se na faculdade, onde se formaram em design gráfico e descobriram paixões comuns, com destaque para o Teatro. Foram surgindo projetos em conjunto, cada vez com mais relevo, até que surgiu a oportunidade de encenar a nova peça do Teatro de Giz. Lia, ligada há já algum tempo à companhia faialense, propôs ao grupo encenar, em conjunto com Flávia, a próxima peça. A ideia foi aceite e trataram de arregaçar mangas.

O objetivo era fazer algo a pensar no público infantil, mas não só. Como dizem, este Antes de Começar é abrangente, para pessoas “dos 10 aos 100”. A peça, escrita por Almada Negreiros em 1919, foi pré-selecionada pelas encenadoras em conjunto com outros textos. Depois, a seleção final foi feita pelo grupo. Um dos fatores que pesou na escolha do texto do “Mestre Almada” foi a sua adequabilidade ao elenco disponível. Este é um texto para dois atores, que interpretam o Boneco e a Boneca, que assentou como uma luva em Maria Miguel e César Lima. Os dois “veteranos” do Teatro de Giz preenchem também um dos requisitos que, para Flávia, era mais importante neste trabalho: “o texto requeria alguma experiência, pois é bastante filosófico e requer capital de vida para ser compreendido profundamente”, explicou. 

Leia a reportagem completa na edição impressa do Tribuna das Ilhas de 05.04.2013 ou subscreva a assinatura digital do seu semanário 

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