Visita à ilha do Pico domina agenda do Deputado Liberal Nuno Barata

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O Deputado da Iniciativa Liberal no Parlamento açoriano, Nuno Barata, inicia, na próxima segunda-feira, dia 22 de maio, uma visita de 3 dias à ilha do Pico, encerrando o ciclo de visitas que efetuou a todas as ilhas da Região e a realização de Sessões de Perguntas ao Governo Regional sobre o desenvolvimento socioeconómico das diferentes parcelas do arquipélago.

À semelhança do que tem realizado em todas as ilhas, Nuno Barata vai visitar e reunir com entidades públicas e privadas, de diversas áreas sociais e económicas, sendo esta já a terceira deslocação que faz à ilha do Pico desde o início da Legislatura.

Em anteriores deslocações à ilha montanha o parlamentar liberal reuniu com os três Presidentes das Câmaras Municipais de São Roque, Lajes e Madalena, com os responsáveis pela Cooperativa Leite Montanha e pela Cooperativa Vitivinícola, com a Escola Profissional da ilha do Pico, visitou a CriarTEC – Centro Regional de Inovação, Aprendizagem e Recursos Tecnológicos de São Roque, a Rádio Pico, a Adega “A Buraca, a Adega de Lucas Amaral, a Azores Wine Company e manteve diversas reuniões e contactos com outras forças vivas e personalidades da ilha.

Desta vez, tendo em vista a realização da Sessão de Perguntas ao Governo Regional sobre a ilha do Pico (que será o nono debate de ilha que a IL vai promover no Parlamento nesta Legislatura), constam da agenda visitas a entidades e serviços dos três Concelhos da ilha.

Assim, na segunda-feira, dia 22, após aterrar no Pico, a comitiva liberal dirige-se para o Concelho de São Roque onde reunirá, pelas 10h00, com responsáveis da empresa Portos dos Açores e visitará o Porto Comercial de São Roque, seguindo-se, pelas 11h30, uma visita à Escola Básica e Secundária. Da parte da tarde, Nuno Barata vai reunir com a Associação de Agricultores da Ilha do Pico, pelas 15h00, seguindo para uma visita a caminhos agrícolas em São Roque.

Já a terça-feira, dia 23 de maio, será dedicada ao Concelho das Lajes do Pico, onde a agenda se inicia pelas 10h00, com uma visita à Escola Básica e Secundária e reunião com o Conselho Executivo da unidade orgânica. De seguida, Nuno Barata vai visitar o Centro de Saúde das Lajes do Pico, pelas 11h30 e falar com os responsáveis pela Unidade de Saúde da Ilha do Pico. A parte da tarde está reservada para visitas a diversos pontos e freguesias do Concelho da Lajes.

No dia 24, quarta-feira, a agenda é dedicada ao Concelho da Madalena onde os liberais vão começar (9h30) por visitar a Escola Básica e Secundária. Pelas 11h00, na sede da associação, reunião com a Direção da ACIP (Associação Comercial e Industrial do Pico) e, de tarde (pelas 14h00), na Delegação da Assembleia Legislativa da Região na ilha montanha, Nuno Barata reunirá com empresas ligadas ao setor marítimo-turístico.

 

Agenda para a comunicação social

Dando nota, no texto acima, de todas as diligências marcadas no âmbito desta visita do Deputado Regional da Iniciativa Liberal à ilha do Pico, destacam-se agora os momentos em que Nuno Barata estará disponível para prestar declarações à comunicação social:

2.ª feira – dia 22 de maio – SÃO ROQUE DO PICO

15h00 – Reunião com a Associação de Agricultores da Ilha do Pico

Sita à Rua Coronel Linhares de Lima S/N, São Roque do Pico

 

4.ª feira – dia 24 de maio – MADALENA

11h00 – Reunião com ACIP (Associação Comercial e Industrial do Pico)

Sita à Rua Carlos Dabney, n.12-A, Madalena

 

Pico – ilha montanha  e da vinha Património Mundial

A ilha do Pico é a segunda maior ilha do arquipélago em termos de área territorial (447 quilómetros quadrados e uma linha de costa com mais de 151 quilómetros de comprimento). Com pouco menos de 14 mil habitantes (13.895, segundo os Censos 2021), a ilha registou uma perda populacional de 1,79%, comparativamente aos Censos de 2011, verificando-se variações diferentes entre Concelhos. Se São Roque e Lajes perderam população, respetivamente 4,93% e 7,83%, a Madalena cresceu 4,68%. Em São Roque as perdas populacionais mais acentuadas verificaram-se nas freguesias limítrofes do Concelho (Santo Amaro e Santo António); nas Lajes, foram as freguesias da designada “Ponta da Ilha” que registaram maiores perdas populacionais (Ribeiras, Ribeirinha, Piedade e Calheta do Nesquim); na Madalena, apesar de registo de queda nas freguesias de São Mateus e São Caetano, o incremento populacional no centro da Madalena e na freguesia vizinha das Bandeiras fez com que o Concelho fosse a exceção que não confirmou a regra. O Concelho da Madalena destacou-se também nos últimos Censos por ter sido o Município de Portugal que registou o maior número de alojamentos destinados à habitação.

A ilha do Pico deve o seu nome à majestosa montanha vulcânica, a Montanha do Pico, que culmina nos 2351 metros de altitude, fazendo deste o ponto mais alto de Portugal, e a terceira maior montanha que emerge do Atlântico.

A ilha surgiu da fissura tectónica que deu também origem à ilha do Faial, denominada Fratura Faial-Pico, que se desenvolve ao longo de 350quilómetros, desde a Crista Médio-Atlântica até Sul da Fossa do Hirondelle.

À época dos Descobrimentos, a ilha foi designada como ilha de São Dinis, surgindo, posteriormente, na cartografia do século XIV, denominada como “ilha dos Pombos”.

Em 29 de Dezembro de 1482, a ilha foi integrada na Capitania do Faial, pela Infanta D. Beatriz, uma vez que Álvaro de Ornelas, seu primeiro capitão do donatário, não ter tomado posse efetiva da ilha por volta de 1460.

Em 1501, Lajes do Pico é elevada a Vila e Sede de Concelho, facto que sucede, em 1542, em São Roque do Pico e, em 1712, na Madalena, Vila que confirma, a partir, a sua importância económica como porto de ligação com o Faial e local de residência dos proprietários dos extensos vinhedos da zona já produtora de vinho Verdelho do Pico, produção existente desde o início do povoamento.

No contexto do período da designada Guerra Civil Portuguesa (1828/1834), as lutas entre liberais e absolutistas, o Pico assumiu-se como território liberal, não tendo oferecido qualquer resistência à ofensiva do 7.º Conde de Vila Flor (1831).

Após a crise na produção de vinho de meados do século XIX (provocada por praga oriunda dos Estados Unidos da América), a ilha destaca-se como principal centro baleeiro no período áureo da caça ao cachalote, tendo conseguido ultrapassar o declínio que resultou da cessação da caça, no último quartel do século XX, com a pesca do atum e a indústria de conservas. Mais recentemente, o Pico destaca-se na valorização turística associada à observação de cetáceos.

Em julho de 2004, a UNESCO considerou a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico como Património da Humanidade, tendo, mais tarde, a paisagem vulcânica da ilha do Pico sido considerada uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

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