No dia 4 de fevereiro de 1961, militantes do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) tentaram ocupar algumas esquadras da polícia em Luanda, tendo sido impedidos de concretizar esse objetivo após combates em vários locais da cidade.
Mas foi a 15 de março desse ano que os acontecimentos se precipitaram a caminho da guerra. No norte de Angola, a UPA (União das Populações de Angola) lançou uma série de ataques às fazendas mais isoladas e sem proteção, massacrando os seus habitantes de forma indiscriminada. Este último ato, em especial, levou Salazar a mobilizar as energias nacionais na luta contra os movimentos que defendiam o direito à independência das Províncias Ultramarinas portuguesas. A resposta do ditador português, após estes acontecimentos, ficou na História: “para Angola, imediatamente e em força!”.
Começava a Guerra Colonial ou Guerra do Ultramar que, depois, foi-se estendendo às outras colónias continentais portuguesas: em 1963, começou o conflito em Guiné-Bissau, contra o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde), e em 1964, em Moçambique, contra a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique).
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