Após dois anos sem se realizar, a Semana do Mar (SM) voltou à vida dos
faialenses.
A obra de requalificação da Frente Mar levou a que a festa se realizasse noutro local. A aposta da autarquia e da Comissão Organizadora recaiu sobre o Parque da Alagoa e Avenida Machado Serpa.
Num balanço ao Tribuna das Ilhas, o presidente da Câmara Municipal da Horta (CMH) reconhece que há “aspetos a melhorar”, mas que, no geral, os faialenses e até os próprios artistas “gostaram dos espaços e da harmonia de articulação das diversas componentes”.
Tribuna das Ilhas – Este ano as obras da Frente Mar obrigaram a deslocar o recinto da Festa para o fim da Avenida. Que balanço é possível fazer do novo espaço?
Carlos Ferreira – A escolha do espaço foi realizada pela CMH e parceiros da Comissão Organizadora, tendo em conta as obras em curso de requalificação da Frente Marítima da cidade. Não era uma “obrigação” realizar a festa no Parque Vitorino Nemésio/Alagoa e áreas envolventes, pois havia outros espaços em análise. Mesmo no que respeita ao palco principal, há muitos anos que existem propostas de o colocar no campo do Fayal Sport Club, por exemplo, e não foi nesse local que o colocámos, mas sim no próprio parque da Alagoa.
O balanço feito pelos faialenses, pelos visitantes e até pelos artistas é muito positivo. Há aspetos a melhorar, naturalmente, mas a população faialense e a esmagadora maioria das pessoas que estiveram na SM gostou dos espaços e da harmonia de articulação das diversas componentes.
TI – Esta alteração pode servir de teste para as futuras edições?
CF – Todas as atividades desenvolvidas devem servir de teste e análise para o futuro, e esta edição da Semana do Mar não é exceção. O município fará a devida avaliação com os parceiros da Comissão Organizadora, tomando também em boa nota o feedback e as sugestões da nossa comunidade.
TI – A obra da Frente Mar previa a preparação de espaços para a realização da SM. Caso se equacione a deslocação da festa em função da experiência deste ano, serão feitas alterações a esse projeto?
CF – A infraestruturação do espaço da Avenida 25 de Abril é importante, quer para a SM, quer para a realização de outros eventos. E é importante para o futuro da cidade e da ilha.
TI – O modelo da feira gastronómica é semelhante ao das edições anteriores. Este é o modelo que funciona?
CF – A deslocalização da feira gastronómica foi também um desafio acrescido. Procurámos criar melhores condições em termos de espaço e conforto, a que acresce a colocação do espaço infantil em frente aos restaurantes, de modo a que os pais tivessem a possibilidade de jantar e conviver com familiares e amigos, tendo as crianças seguras e a brincar no espaço em frente.
Há sempre aspetos que podem ser melhorados e procuraremos fazer ainda melhor no próximo ano.
TI – Como é constituída a Comissão Organizadora da SM deste ano?
CF – Nesta 45ª edição, a Comissão Organizadora da SM foi composta pela CMH, UrbHorta, Câmara do Comércio e Indústria da Horta, Clube Naval da Horta (CNH), Serviço de Desporto da Ilha do Faial, Portos dos Açores (PA), Secretaria Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Secretaria Regional do Mar e das Pescas, Direção Regional do Turismo, Delegação do Faial da Direção Regional das Obras Públicas, Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, INATEL e Ouvidoria da Horta.
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