Na Idade Moderna, o préstimo intercontinental dos Açores sucede logo no século XV, na época de pioneirismo dos portugueses, sob os estímulos da exploração do litoral africano e dos mares ocidentais. No entanto, acresce nos séculos XVI e XVII, no tempo de primado dos ibéricos, consequente do tratado de Tordesilhas, que confere a Portugal e a Espanha o monopólio do Ultramar. No termo de quinhentos, Gaspar Frutuoso já evidencia a mundividência das ilhas. De facto, o amparo das novas carreiras das Índias de Portugal e Espanha, usuários de supremacia, e o embate das frotas de corsários e piratas da Holanda, França e Inglaterra, ávidas de supremacia, coloca o arquipélago no centro das disputas internacionais, que questionam a repartição do Ultramar.
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