O sistema partidário português está, finalmente, a sofrer algumas alterações. É sem dúvida o mais estável da Europa. Ao longo das últimas 4 décadas, com exceção da afirmação do BE e da fugaz história do PRD, da UDP, do PSN, do MDP/CDE (na APU) e do PPM (na AD), a composição da Assembleia da República quase não sofreu alterações até às últimas eleições legislativas nacionais (2019). A história do MDP/CDE, desde o Estado Novo até à sua integração em coligações de esquerda como a APU ou a participação em movimentos reformistas de esquerda como a Política XXI e a sua posterior inclusão no Bloco de Esquerda, é demasiado específica para ser abordada num artigo de opinião de carácter genérico.
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