Vivemos numa sociedade de paradoxos. Exigimos melhor ambiente. Preocupa-nos a sobrevivência de espécies ameaçadas. Reivindicamos o bem-estar animal. Regulamentamos ao pormenor o funcionamento dos canis. Proibimos a morte dos animais abandonados. E até houve quem propusesse a criação de um Serviço Nacional de Saúde para animais de estimação!
E, frequentemente, numa preocupante e assustadora inversão de prioridades, ao mesmo tempo que muitos de nós queremos (e bem!) estas coisas tão boas para os animais de companhia e, mesmo, para os animais em geral, paradoxalmente, esquecemo-nos dos nossos irmãos seres humanos, que, tantas vezes e ao nosso lado, passam dificuldades e vivem vidas às vezes indizíveis e que nós propositadamente ignoramos.
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