Associação de Pesca Lúdica dos Açores – Membros reúnem com Eurodeputado Serrão Santos

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Os membros representantes da nova Associação de Pesca Lúdica dos Açores (APLA) reuniram-se com o Eurodeputado Serrão Santos com o objetivo de perceber qual o panorama europeu das pescas e de apresentar os seus objetivos.
A nova Associação tem em vista “melhorar aquilo que se passa nos Açores” assim como “contribuir para a melhoria do diálogo e da gestão dos recursos e do espaço dos Açores”.

Decorreu na passada sexta-feira, na Sociedade Amor da Pátria, uma reunião entre os representantes da APLA e o eurodeputado Ricardo Serrão Santos com o objetivo de esta nova associação partilhar a sua visão, os seus projetos e as suas preocupações, perceber o que as outras associações europeias de pesca lúdica estão a fazer e ainda o panorama das pescas na União Europeia (UE).
João Freitas adiantou que o intuito da associação é de “tentar melhorar aquilo que se passa nos Açores e contribuir para a melhoria do diálogo e da gestão dos recursos e do espaço dos Açores”.
“Penso que há abertura no diálogo quer de quem está nos órgãos de gestão, quer de quem está nos órgãos legislativos e ainda de quem como nós quer fazer parte desses processos de chegar a um entendimento comum. Esse entendimento comum é essencial para validar a legislação que seja criada, para validar as opções que venham daqui para o futuro a aparecer”, disse o representante da APLA.
Para Ricardo Serrão Santos, a criação de uma associação de pesca lúdica nos Açores é “muito importante” para a Região para que haja um diálogo integrado no contexto das pescas, visto que esta é uma atividade “do ponto de vista económico muito poderosa na UE”, salientando que esta atividade rende “cerca de 10.5 biliões de euros por ano”.
O eurodeputado revelou que “neste momento, está em discussão no Parlamento Europeu uma resolução sobre a pesca lúdica que vai ser votada em abril” e que “a pesca lúdica está a ser considerada na questão de recuperação dos stocks, por exemplo, do Báltico, do plano multianual também para a recuperação dos stocks do Mar do Norte e que está a ser planificado também parte do programa do regulamento do programa de recolha de dados das pescas na União Europeia”. “Não ter pessoas individuais, mas ter de facto uma associação é fundamental e também é importante que a associação que agora se criou, em boa hora, trabalhasse em rede no contexto europeu para uma melhor gestão das pescas”, acrescentou.
O mesmo salientou ainda que no âmbito desta resolução “está a ser discutida um conjunto de emendas que fazem referência às regiões ultraperiféricas e alguns aspetos da pesca lúdica que não estavam consideradas na resolução a nível europeu que só falava em peixe”, mas que “nós sabemos que há outros organismos marinhos que também fazem parte da pesca lúdica”.
Segundo Serrão Santos, a UE vê com bons olhos a criação destas associações, pois “a pesca lúdica faz parte da economia azul, faz parte da economia do mar e contribui muito para o rendimento” das regiões de da própria UE.
“A pesca lúdica é muito influente e é um parceiro que é importantíssimo no diálogo da gestão e é importante que aqui nos Açores se vá pelo mesmo caminho”, defendeu o eurodeputado.
“Eu creio que o importante é que haja trabalho em rede e se reconheça a importância da pesca lúdica e que a pesca lúdica dialogue com a pesca comercial porque só assim é que vamos gerir os recursos: cada um de facto no seu espaço, mas no espaço de diálogo”, concluiu.

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