Autárquicas 2013 – Luís Garcia quer tornar concelho mais atrativo ao investimento

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O candidato da coligação “Pela nossa Terra” à Câmara Municipal da Horta (CMH), Luís Garcia, reuniu esta manhã com a direção da Câmara de Comércio e Indústria da Horta (CCIH) para dar a conhecer sua intenção de tornar o município mais atrativo para investimento e transmitir que conta com a CCIH como “um parceiro fundamental” na definição de políticas que permitirão essa transformação.

Naquela que Luís Garcia considerou como a primeira ação de pré-campanha da candidatura da coligação PSD/CDS/PPM, o candidato afirmou que o que pretende “é uma Câmara que se assuma efetivamente como o Governo da ilha; como motor de desenvolvimento, e que veja nos empresários verdadeiros parceiros desse desenvolvimento e não adversários”.

Garcia quer alterar a imagem que a CMH tem junto dos empresários faialenses, de um município que “cria problemas e entraves” para “uma Câmara amiga do investimento”. 

Segundo o candidato, o objetivo passa por “organizar melhor os serviços de forma a criar uma espécie de corredor prioritário para que todos os projetos de investimento que entrem no município e que sejam capazes de gerar riqueza e empregos sejam prioritários”.

Neste contexto, o candidato quer “organizar os serviços de forma a que seja possível reduzir custos, nomeadamente em termos de licenciamentos, reduzir burocracia e o tempo de resposta e isso é fundamental para transformarmos a imagem do concelho e da Câmara”.

Neste encontro o candidato falou com a CCIH sobre os desafios do Poder Local no Faial. No entender de Luís Garcia, o Poder Local em Portugal e nos Açores passou por duas fases: “uma primeira que visou satisfazer as necessidades básicas das populações em campos como vias de comunicação, de distribuição de água, energia e saneamento básico; e uma segunda, em que as preocupações dirigiam-se mais para o campo social dotando os nossos concelhos de equipamentos sociais desportivos e culturais”, daí que agora para o candidato seja fundamental apostar numa terceira fase, que passa pelo desenvolvimento económico e social “em que os autarcas têm de ser eles próprios colaboradores ativos desse desenvolvimento económico, da criação de emprego, da captação de investimento e do combate à pobreza e a exclusão social”, afirmou.

Para Garcia a má gestão socialista criou lacunas no desenvolvimento da primeira e da segunda fase do poder local. A prioridade da coligação é, por isso, o desenvolvimento económico e a criação de emprego: “temos de dar resposta ao elevado desemprego que nós temos, sobretudo jovem, porque terra que no presente não seja capaz de gerar emprego terá certamente um futuro mais difícil, tendo em conta que não consegue fixar os seus jovens”, disse Garcia.

 

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