Carlos César acredita em Vasco Cordeiro para vencer as eleições de Outubro

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Na sessão de encerramento coube a Carlos César, presidente do PS/Açores e do Governo dos Açores, mostrar a confiança socialista em Vasco Cordeiro para vencer as eleições de Outubro.

“Vasco Cordeiro irá, após vencer as eleições de Outubro, dar mais força aos nossos Açores”, vaticinou o líder socialista, associando conceitos como renovação e inovação ao candidato do seu partido. 

 “O desejo dos açorianos é de continuar em frente e não de voltar para trás, aos tempos de 1996, quando governava a actual geração dirigente do PSD/Açores e quando havia uma crise nos Açores, sem que houvesse crise no país ou na Europa”, disse. 

O líder rosa referiu não ter dúvidas de que “os açores ficarão muito bem, com a colaboração de todos os socialistas e não socialistas, entregues aos cuidados e à liderança” de Vasco Cordeiro. 

Em fim de mandato, César apresenta-se orgulhoso do trabalho realizado nos últimos 15 anos, garantindo que esse orgulho se irá estender ao trabalho de Cordeiro.

Para Carlos César, vive-se “um tempo novo”, motivado pelos desafios da crise e do seu impacto no contexto nacional e no quadro financeiro plurianual 2014-2020 da União Europeia. Neste novo tempo, alerta, “a gestão estratégica e orçamental” dos Açores “muito ficará associada às taxas de cofinanciamento e à dotação específica que nos será alocada, como região ultraperiférica”. 

O ainda presidente do Governo dos Açores chamou a atenção para o que considera ser o “recrudescer da tentação centralista no Estado Português” e para a “emergência contínua de novos desafios sociais e novas oportunidades e necessidades económicas de diversificação”. Neste cenário, César entende que Vasco Cordeiro” não vai liderar apenas um novo governo do PS, mas vai liderar, sim, com o apoio do PS, um governo novo para os Açores e uma nova geração de políticas”. “É essa juventude de ideias e de ambição que desejo para a minha Região”, frisou.

Falando da actual conjuntura, o líder regional dos socialistas comparou o cenário açoriano com o que se passa no resto do país: “apesar de vivermos hoje dificuldades e aflições que nos chegam das crises europeia e portuguesa, a degradação económica e social que se vive no continente e a verdadeira hecatombe que se vive na Madeira não têm comparação sequer próxima com as contrariedades sociais e económicas com que nos confrontamos nas nossas ilhas”, disse, salientando o “empenho” do actual Governo açoriano “no acompanhamento dos sectores empresariais mais sensíveis aos problemas surgidos”. “Já são dezenas e dezenas as empresas, em todas as ilhas e sectores, que ganharam um novo fôlego e conseguiram manter os seus postos de trabalho”, acrescentou. 

Em jeito de balanço, César lembrou que o Governo por si liderado lançou programas alternativos na área da formação profissional e da criação de emprego “que já beneficiaram milhares de açorianos”. O trabalho desenvolvido na área da solidariedade social também mereceu destaque de Carlos César, que salientou o apoio às famílias, nomeadamente através dos programas de apoio à habitação.

No que às contas públicas diz respeito, César mostrou mais uma vez orgulho nas finanças regionais: “a nossa gestão financeira é reconhecida pela sua qualidade, como exemplar, no contexto português, com as nossas contas a serem verificadas minuciosamente e a serem elogiadas por instituições tão variadas como o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu, o Banco de Portugal, o Instituto Nacional de Estatística, o Eurostat, o Tribunal de Contas e os próprios organismos inspetivos do Governo da República”. 

Carlos César lembrou ainda que a boa aplicação dos fundos comunitários pelo Governo dos Açores foi reconhecida publicamente “pelo responsável pela Direcção-Geral de Política Regional da Comissão Europeia para Portugal e até pelo presidente do Partido Popular Europeu, justamente o partido europeu em que se integra o próprio PSD”.

César entende que, para enfrentar o futuro, é preciso “continuar a abrir o PS/Açores à sociedade e aos cidadãos”, salientando que “essa forma de estar tem sido uma das razões do êxito do PS nos Açores.

 

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