Por: Chega Açores
Carlos Augusto Furtado, José Pacheco, João Martins e Pedro Rodrigues estiveram reunidos esta tarde com a direção da AICOPA – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas dos Açores, com o objetivo de auscultar esta associação relativamente á atividade que a AICOPA representa.
Da visão transmitida pela direção desta associação empresarial, o Chega Açores concluiu que atualmente a carta de obras públicas existente na região tem sido proposta aos empresários da construção civil a valores base impraticáveis, levando a que as construtoras, muitas vezes ganham as adjudicações, mas na execução das obras acabam por perder dinheiro, uma vez que a margem de lucro resultante destas obras em função do preço base apresentado pelo promotor é mínima ou inexistente.
Outro assunto que esteve em cima da mesa, foi o facto de atualmente não existir mão-de-obra suficiente para as necessidades das empresas do ramo, sejam quadros base ou intermédios, uma vez que é de conhecimento público que não há propensão por parte da juventude, para o exercício destas atividades.
Em conclusão desta reunião de trabalho o Chega Açores entende que os promotores de obras públicas, deverão ter em consideração o facto de que não é possível manter as empresas de construção em plena atividade e garantir a empregabilidade que estas promovem, sem que fique minimamente assegurado condições para a execução das obras por valores adequados ao custo real das mesmas.
Além disso, entende o Chega Açores que é preciso criar condições para a promoção destas profissões, nomeadamente, formação profissional adequada e remuneração compatível com o desgaste da profissão e o risco de acidentes de trabalho associado, sob pena de que ao ritmo que tem decrescido o número destes profissionais, dentro de pouco tempo quase não teremos profissionais de construção, com as consequências óbvias que daí advêm.