Chega defende mais fiscalização ao mar dos Açores

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CHEGA/Açores

O candidato do CHEGA, pelo círculo eleitoral dos Açores, às Eleições Legislativas de 30 de Janeiro de 2022 esteve, hoje, em Vila Franca do Campo onde contactou com a população e com pescadores no Porto de Pescas.

Para José Pacheco trata-se de um trabalho como candidato à Assembleia da República mas sem descurar as suas funções como deputado dos Açores, frisando que, por estes motivos, faz muita questão de ouvir as pessoas, neste caso, os pescadores, para saber quais os seus problemas e aflições.

Garante José Pacheco que o sector das pescas tem sido abandonado nos Açores, avançando que se vai “fingindo com algumas soluções avulso, mas a verdade é que os pescadores estão cada vez mais num beco sem saída”, disse.

No que concerne ao mar dos Açores, o candidato do CHEGA aponta o dedo à falta de fiscalização e de investigação, dizendo não entender como é que uma das maiores aéreas de mar da Europa não tenha mais fiscalização e investigação científica, que ajude os pescadores. “Temos um DOP no Faial e dizem-me os pescadores que só serve para os investigadores passearem de barco”, comentou.

José Pacheco adverte que é necessário “olhar para o mar dos Açores e para os homens que trabalham neste mar”, garantindo que se for eleito para a República irá defender “com unhas e dentes os nossos pescadores e o mar dos Açores”. Diz o candidato que é “inconcebível termos toda esta área que está a ser roubada por todos e que não está a ser aproveitada por quem é o seu verdadeiro dono que é o povo dos Açores”.

Apontando algumas soluções para estas problemáticas, o candidato do CHEGA acredita que há falta de organização, defendendo que o Estado poderia ser um mediador. Mas para isso, defende, “os governos têm que aprender a ouvir as pessoas e têm que estar mais presentes”.

José Pacheco entende ainda que “é preciso arranjar uma solução para o que se passa nas lotas e para a fuga à lota”, advertindo que o pescador é quem tem que ser o maior beneficiado do fruto do seu trabalho.

“O pescador não pode levar a fatia mais pequena e os intermediários e a distribuição levarem a grande fatia”, disse, adiantando que se trata de uma situação que precisa ser invertida, de modo a criar equilíbrios e justiça. “Todos têm que ganhar. Mas quem arrisca a vida e trabalha de noite e de dia tem que ser reconhecido por isso. Não há outro caminho ou outra solução”, observou.

Para José Pacheco é chegada a hora da Assembleia da República ter mais representantes dos Açores, esclarecendo que o povo açoriano tem que perceber que “precisamos de pluralidade e de mais partidos que possam mexer com os senhores do sistema que prometem, prometem, mas quando chegam a Lisboa nada fazem”. Até porque, avança, “nem eles próprios têm peso político dentro dos próprios partidos. No meu partido sou vice-presidente e assumo, seja em que circunstância for, que, comigo, os Açores estão sempre em primeiro lugar”.

Para o candidato, os Açores precisam de ter uma voz firme na República, dizendo não compreender como há apenas dois partidos na República a representar os Açores.

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