Como tudo aconteceu…

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Como é do vosso conhecimento esta não foi a minha primeira campanha eleitoral, mas foi a mais grata que alguma vez fiz.

O arranque desta candidatura foi dos processos mais difíceis da minha vida. Os meandros políticos e a linha que deve separar a independência das instituições públicas e privadas da nossa candidatura por vezes não existiu. Infelizmente fomos censurados, ocultados, tentaram de tudo para que no dia da entrega das listas houvesse uma ponta por onde pegar. Mas não conseguiram! Resultado foi o reverso, união e mais energia para continuarmos o trabalho.
Toda essa energia transformou-se em ideias e propostas que rolaram entre a nossa equipa por um sistema de hierarquia horizontal. Não nos preocupamos em ter um núcleo duro, tudo o que foi escrito nos artigos de opinião, o nosso programa eleitoral, os escritos da campanha do porta-a-porta, foi tudo pensado e debatido por uma equipa de cinquenta pessoas.
É assim que devemos trabalhar, sem medo de fugas de informação que por acaso existiram, sem medo de dizer o que defendemos, sem receio que gozem das nossas propostas, que por acaso aconteceu, mas mostrar o que queremos para o Faial foi mais forte que qualquer um dos insultos que recebemos.
A equipa desta candidatura agradece a todas aquelas pessoas que nos ajudaram com os seus gostos, com o passar a palavra, com a defesa das nossas propostas, agradecemos do fundo do nosso coração a todas aquelas pessoas que nos apoiaram e que nos receberam.
Cá dentro não tivemos assessores, fotógrafos, consultores, velhos do restelo. Tivemos pessoas que com baixo orçamento lutaram por um bem comum – Resgatar as nossas origens para que consigamos ter uma ilha sustentável e feliz!
Neste momento estamos esgotados. Quem sofreu com tudo isto foram os nosso filhos, nossos familiares. Ouvir isto da minha filhota mais nova: “- Mãe, Pai estamos todos juntos. Tanto tempo.” É forte … nesse dia as lágrimas sairam escorrendo pelo abraço forte que lhe dei de imediato. Pedi-lhe desculpa, mas que um dia Madalena, vais perceber.
Foi com todo este esforço dos últimos seis meses que demonstrámos que é possível nos próximos quatro anos ter uma Câmara e uma Assembleia Municipal da Horta com representatividade do partido PESSOAS-ANIMAIS-NATUREZA, com uma nova abertura, transparência, e um novo rumo. A forma como se faz uma campanha eleitoral reflete bem o que as candidaturas poderão fazer nos próximos quatro anos.
Neste ato eleitoral devemos refletir se queremos novamente mais quatro anos de guerrilhas partidárias que nada trazem de novo para a ilha do Faial.
O PAN-Faial mostrou o que defende, uma filosofia da transversabilidade entre pessoas-animais-natureza. Estes três elementos devem viver em harmonia! É só isto!
No PAN não há um primeiro em nada, existe um todo. E somos o único partido que tem como objectivo a felicidade.
A felicidade é mais importante que a economia, que a produção, que tudo. Claro que não defendemos voltarmos a viver em cavernas à luz de uma fogueira. Não por favor, isso é ridículo!
Defendemos que não podemos ter um relógio de ponto que nos vai controlar todo os segundos da nossa vida. Não podemos continuar a ter que trabalhar tanto para depois gastar tudo numa semana de férias, em seguros, em juros, taxas e taxinhas, não podemos continuar a defender o aumento do tempo de reforma, cortes salariais em troca de um sistema económico que está falido, não podemos continuar a ser escravos deste sistema.
Caras, fotografias, familiares, amigos, por favor … esqueça isso! Vote por aquilo que defende, por aquilo que sonha para a sua ilha!

Aplausos e assobios
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