CORVINA QUE SE DISTINGUIU – MARIA FERNANDA GOMES FRAGA DA SILVA (1954-….) Funcionária do Registo Civil e Notarial do Corvo

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Nasceu na freguesia das Angústias, concelho de Horta, em 5 de fevereiro de 1954, filha de António de Fraga e de Clotilde Lucas Gomes, ele Tesoureiro da Junta Geral e ela doméstica.

Depois de concluir na escola da  sua freguesia natal a Instrução Primária, frequentou o Liceu Nacional da Horta, onde fez o respetivo Curso Complementar (antigo 7.º Ano do Liceu). 

Em 26 de junho de 1973 iniciou funções públicas na Junta Geral da Horta, onde foi afeta ao Serviço de Veterinária e Pecuária da Horta. Com a regionalização desse Serviço, face à Constituição de 1976, passou para os quadros da Região Autónoma dos Açores, situação de que veio a demitir-se para acompanhar o marido que, em 1981, pedira a sua transferência para a Repartição de Finanças da ilha do Corvo.  

 

Entretanto, em 11 de outubro de 1975 casara com Orlando Manuel Lemos Rodrigues da Silva, natural de Horta, que nesse ano chegara da vida militar, de cujo casamento nasceram nessa cidade os seguintes filhos: Susana Isabel Fraga da Silva, nascida em 18 de setembro de 1976, que hoje é formada em Política Social, residente em Lisboa; César António Fraga da Silva, nascido em 8 de outubro de 1979, formado em Gestão de Recursos Humanos, também residente em Lisboa; Luís Miguel Fraga da Silva, nascido em 27 de dezembro de 1980, que está a formar-se em Fisioterapia no Algarve.

Chegou ao Corvo em 18 de Novembro de 1981, com 27 anos de idade, para onde o casal decidira transferir-se e onde o marido ia chefiar a Repartição de Finanças. Ai passou por diversos serviços administrativos na Câmara Municipal do Corvo, como escriturária, beneficiando da experiência que já tinha, e depois, mediante concurso, transitou para os Serviços do Registo Civil e Notarial e do Registo Comercial, assumindo mais tarde também funções do Registo Predial. 

Corajosamente viu-se forçada a executar serviços para ela inéditos, tais como do notariado e dos registos civil e comercial, enfrentando-os com dedicação e competência, se tivermos em conta a sua formação básica. Não virava a cara a certos serviços que alguns, com formação universitária, procuravam, por vezes, a eles “fugir”. Foi assim que, a pouco e pouco, se transformou numa excelente funcionária da sua especialidade. 

Ultimamente, para além de ter informatizado os diversos registos do seu departamento relativos à ilha do Corvo, tem colaborado na informatização dos registos de outros serviços análogos dos Açores.

Embora nascida fora da ilha do Corvo, foi nela que passou a maior parte do tempo da sua atividade profissional, ali tendo vivido, com o marido, o tempo mais importante da sua vida e onde ambos construíram habitação própria.

 

Fonte: Elementos curriculares remetidos pelo marido da própria e arquivados nos meus documentos em 2-3-2009; Trigueiro, José Arlindo Armas, “Histórias e Gentes da Ilha do Corvo”, 2011, pp. 234 e 235, ed. da Câmara Municipal do Corvo.
 

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