Contudo, sublinhou, “parece-nos que as pessoas já estão muito habituadas à Linha de Saúde 24 e, portanto, estar neste momento a criar aquilo que noutros países foi criado excecionalmente porque não dispunham deste apoio outra linha para este efeito não terá este efeito mais desejável”.
Por outro lado, o Governo está também a apelar a quem precisa da Linha de Saúde 24, apenas para informações que não são de saúde, que as coloque por ‘e-mail’.
“Não é uma abstenção de utilização e o encaminhamento para o ‘e-mail’”, ressalvou.
A ministra avançou ainda que vai haver uma reunião com as ordens profissionais na sexta-feira, adiantando que já conversou com o bastonário da Ordem dos Psicólogos no sentido de equacionar o apoio de psicólogos à Linha de Saúde 24.
“Isto porque há um conjunto de informações que se prendem com o apoio psicológico” e será importante ter esta “área de apoio que não estava considerada na origem”.
Por último, está a ser equacionada a abertura de um ‘call center’ num outro ponto do país.
A diretora-geral de Saúde admitiu na terça-feira no parlamento que a linha Saúde24 atingiu “picos nunca esperados” de procura, mas adiantou que a capacidade de atendimento de chamadas em simultâneo mais do que duplicou nas últimas 24 horas.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.200 mortos. Cerca de 117 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a DGS.