Recordo, com enternecida saudade, a carrinha Citroën HY estacionada na vila da minha infância.
A carrinha era cinzenta, pertencia à Fundação Calouste Gulbenkian e fazia serviço de biblioteca itinerante através do empréstimo gratuito de livros. Aquele era literalmente um veículo de promoção de leitura, num tempo em que Portugal era um país pobre e amorfo, vivendo entre parêntesis e a preto e branco.
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