“Deixar morrer as tradições é enterrar um passado de valor que existiu”

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Humberto Euterpe filarmonica DR TI

A Filarmónica Euterpe de Castelo Branco foi fundada a 12 de maio de 1912,
exibindo-se pela primeira vez na procissão do Senhor aos Enfermos, sob a regência de Tomás Francisco de Medeiros. Em 1918 apareceram os mais antigos estatutos da banda. Em 1977, no interior da banda, surgiu também um grupo folclórico, que comemorará também este ano o seu 45.º aniversário.

O Tribuna das Ilhas aproveitou a efeméride para conversar com o atual presidente Manuel Humberto Santos, tocador de saxofone na banda desde 1980.

A Euterpe está agora a recuperar de um período de interrupção de ensaios e em que alguns dos membros mais jovens desistiram, conta Manuel, sendo que a banda tem atualmente com “20 e poucos tocadores”, quando em 2012 contava com 52 elementos. A Escola de Música também foi afetada, acrescenta, pois durante muito tempo as aulas ficaram paralisadas. O que se pretende agora é “recomeçar de novo” e reativar a escola, com o objetivo de introduzir crianças e jovens na filarmónica.

Para surpresa do dirigente, vários tocadores estão muito motivados, pois “veem que somos poucos e precisamos deles todos”. Manuel Santos faz um apelo às pessoas que se queiram juntar à Euterpe, que está de portas abertas a toda a gente, “independentemente do credo, religião ou política”. O que é necessário é as pessoas terem vontade de fazer parte desta mais que centenária banda e garantir o seu futuro por muitos mais anos. Se já souber tocar, basta contactar a direção ou os regentes, explica.

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