Doença do Machado-Joseph: Utente espera há mais de três anos por cadeira de rodas elétrica

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Carlos Cardoso tem a doença do Machado e necessita de uma cadeira de rodas elétrica que lhe garanta mobilidade. Há anos que luta para que se cumpra o estipulado legalmente, mas a resposta tarda.

Com 22 anos a vida de Carlos Cardoso sofreu um rombo. Foi diagnosticado com a doença de Machado-Joseph. É hereditária, incurável, leva a atrofia muscular, dificuldades na deglutição, fala e visão que se agravam à medida que as diversas zonas do cérebro são afetadas. A prevalência desta patologia nos Açores é considerável, particularmente nas Flores.

Quando começou a frequentar o Centro de Dia da Conceição, da APADIF, conseguia-se mover com auxílio de andarilho. Com o passar de tempo, há cerca de quatro anos passou para uma cadeira elétrica emprestada. O desgaste da mesma levou a que Carlos, do seu próprio bolso tivesse que arranjar a bateria, que descarregava facilmente, ou até o manípulo que comanda a cadeira. Nos últimos tempos os apoios para os pés partiram o que faz com que passe o tempo com os pés suspensos e não lhe assegura o mínimo de autonomia.

O utente da APADIF, hoje com 41 anos, sente “raiva”. Desde 2018 que procura junto da secretaria regional da Saúde, com o apoio da associação, que lhe seja restituída dignidade à vida.

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